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Clarissa Oliveira

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Os obstáculos da chapa Lula-Alckmin

Ideia de uma chapa conjunta está lançada, mas ainda há muito o que fazer para viabilizar aliança entre o ex-governador e o ex-presidente

Por Clarissa Oliveira 20 dez 2021, 10h14

O ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Lula fizeram ontem sua primeira aparição juntos, confirmando as previsões de que o jantar de confraternização do Grupo Prerrogativas seria transformado em uma manifestação mútua de apoio. O caminho para formar uma chapa Lula-Alckmin está aberto. Mas segue repleto de obstáculos para os quais o petista e o ex-tucano ainda buscam solução.

O primeiro desafio dessa lista é convencer o PT. Não é pequeno o grupo no partido que acredita que Lula deveria buscar outra alternativa. Alguns aliados próximos do ex-presidente entendem que o eleitorado de centro pode ser trazido com um vice diferente, talvez um empresário, por exemplo. E de preferência mais jovem. Tem quem defenda que ele busque uma mulher. Tem quem simplesmente não goste de Alckmin. Vai dar algum trabalho. Mas, no fim das contas, ninguém no partido duvida que a palavra final caberá a Lula. Se ele quiser Alckmin, assim será.

O segundo problema tem a ver com a coligação que daria sustentação a esse projeto. Lula quer uma aliança ampla, capaz de lhe dar capilaridade em todo o Brasil, com palanques regionais fortes. Ele  sempre quis ter o PSD de Gilberto Kassab como um dos pilares da candidatura já no primeiro turno. Mas, até agora, Kassab se diz irredutível em manter o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), na corrida presidencial.

Mas é fato que a porta para negociação ainda está aberta. Lula e Kassab conversam regularmente. Alckmin e Kassab também. O presidente do PSD já avisou ao tucano que está disposto a esperar até o ano que vem, antes de buscar um candidato alternativo para o governo de São Paulo. Se Alckmin quiser, a vaga é dele.

Mas, enquanto resolve todo o resto, Lula trabalha para convencer Kassab a se juntar a sua campanha já no primeiro turno. Se ele topar, Alckmin se filiaria ao PSD para compor a chapa. Tem sempre o PSB, mas está difícil até para Lula resolver os acordos regionais necessários para o partido receber Alckmin. Ou então o destino do tucano poderia ser o Solidariedade.

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E por fim, falta convencer o próprio Lula. Segundo interlocutores do ex-presidente, ele ainda não está totalmente convencido de que ter Alckmin como vice é o melhor caminho para a corrida eleitoral. O petista não quer atropelos, está decidido a só bater o martelo no ano que vem.

Leia também: Por que Lula está preocupado com a pesquisa Ipec?

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