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Para diminuir os efeitos do espetáculo do cinismo, tome um pouco de Duda Mendonça

Sempre longe do local do emprego, disputando o terceiro mandato com o patrocínio do governo e o codinome Dilma Rousseff, o presidente Lula protagonizou nesta segunda-feira, em Criciúma, outro capítulo surreal do espetáculo do cinismo: “Quando tem roubo a gente pega”, fez de conta. “Vocês viram o que aconteceu agora no Amapá. Houve um tempo […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 14h15 - Publicado em 14 set 2010, 02h02

Sempre longe do local do emprego, disputando o terceiro mandato com o patrocínio do governo e o codinome Dilma Rousseff, o presidente Lula protagonizou nesta segunda-feira, em Criciúma, outro capítulo surreal do espetáculo do cinismo: “Quando tem roubo a gente pega”, fez de conta. “Vocês viram o que aconteceu agora no Amapá. Houve um tempo em que era mais fácil levantar o tapete e jogar tudo para baixo. Agora não”.

É muito atrevimento. Se no Brasil se pegasse quem rouba, cairia dramaticamente a densidade demográfica do palanque de Dilma Rousseff.  Quem vê as coisas como as coisas são enxergou no Amapá a prisão de aliados do orador. Foram capturados pela Polícia Federal, não pelo Poder Executivo. Se dependesse do presidente, iriam todos para baixo do tapete que há quase oito anos não para de acolher bandidos de estimação.

A bravata em Criciúma foi desmoralizada no mesmo dia por outro pontapé  na verdade. Alheio à montanha de provas, evidências e indícios veementes, Lula decidiu que Erenice Guerra nada fez de errado e não existem, portanto, motivos para afastá-la da Casa Civil. Em países menos primitivos, uma Erenice jamais seria ministra. Se por acaso fosse, não escaparia da exoneração caso desse um único telefonema para favorecer parentes. Como estamos no Brasil, vai continuar acumulando a chefia da Casa Civil e a presidência interina.

No comício em Santa Catarina, o orador embutiu na imaginária herança maldita até a impunidade dos delinquentes aliados, institucionalizada pela Era Lula. Se os partidos oposicionistas fizessem oposição, teriam reapresentado no horário eleitoral, na mesma noite, alguns dos piores momentos da CPI do Mensalão. Entre eles figura o depoimento do publicitário Duda Mendonça, que apareceu espontaneamente no Congresso, no dia 11 de agosto de 2005, para contar como foi sua participação no Pai de Todos os Escândalos.

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“Quando tem roubo a gente pega”? Pega nada, berram os vídeos. O marqueteiro do rei revela que, para receber os milhões de dólares que cobrou para inventar o Lulinha Paz e Amor na campanha de 2002, foi forçado a abrir contas em paraísos fiscais pelo vigarista Marcos Valério e pelo companheiro Delúbio Soares, tesoureiro do PT. O dinheiro continua em lugar incerto e não sabido. Os vilões nunca foram punidos. O principal  beneficiário da maracutaia segue espancando a verdade. Na versão original e definitiva, está no meio dos bandidos. Na remontagem mambembe, aparece fantasiado de xerife.

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