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Os bandidos com imunidade parlamentar já usam a linguagem de esgoto dos colegas nos presídios

O que tinha a dizer o senador Fernando Collor sobre a interpelação encaminhada por Pedro Simon?, quiseram saber depois do bate-boca de segunda-feira os jornalistas de plantão na saída do Congresso. — Manda ele ir… — interrompeu Collor no meio, para entrar no carro, o insulto que prescindia de complemento para ser compreendido. Três dias […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 17h08 - Publicado em 7 ago 2009, 09h44

O que tinha a dizer o senador Fernando Collor sobre a interpelação encaminhada por Pedro Simon?, quiseram saber depois do bate-boca de segunda-feira os jornalistas de plantão na saída do Congresso.

— Manda ele ir… — interrompeu Collor no meio, para entrar no carro, o insulto que prescindia de complemento para ser compreendido.

Três dias depois, o senador Renan Calheiros aproveitou a insistência de Tasso Jereissati em pedir a retirada do plenário de um estranho que fazia apartes provocadores para retomar o fraseado dos jagunços.

— Coronel de merda! Seu merda! — exclamou fora do microfone o outro destaque da mais medonha trinca do Senado.

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A primeira tentativa de transformar o Brasil numa imensa Canapi foi implodida pelo país moderno, que devolveu os provincianos a seu mundo primitivo. A segunda está em curso. Os reincidentes sabem que os mais ferozes inimigos de antigamente viraram companheiros, são todos sócios na base alugada. Sabem que o Brasil civilizado ficou menor, e que o Congresso vai ficando parecido com o que há de pior em Alagoas.

Como se sentem em casa, os bandidos com imunidade parlamentar já nem procuram camuflar o que são. Antes, só agiam como os colegas nos presídios. Agora também falam como eles, expressam-se na mesma linguagem de esgoto. Se o Brasil que presta não contiver prontamente a ofensiva dos fora-da-lei, logo circularão pelo plenário com bermudas e camisetas cavadas. Collor já tem até aquela tatuagem que parece coisa de cadeia.

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