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‘E vai rolando a festa’, por Carlos Brickmann

PUBLICADO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN CARLOS BRICKMANN Roseana Sarney, filha de José Sarney, trabalhou três anos no Senado, entre 1982 e 1985 (aliás, foi nomeada sem concurso). Agora se aposentou, com aposentadoria de R$ 23.800,00 mensais. A isso se soma seu salário como governadora do Maranhão, e há ainda a aposentadoria como senadora. A […]

Por Augusto Nunes Atualizado em 31 jul 2020, 06h29 - Publicado em 13 abr 2013, 15h33

PUBLICADO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN

CARLOS BRICKMANN

Roseana Sarney, filha de José Sarney, trabalhou três anos no Senado, entre 1982 e 1985 (aliás, foi nomeada sem concurso). Agora se aposentou, com aposentadoria de R$ 23.800,00 mensais. A isso se soma seu salário como governadora do Maranhão, e há ainda a aposentadoria como senadora. A aposentadoria como senadora é papa fina: a atual ministra Ideli Salvatti, que exerceu o cargo por exatos oito anos, aposentou-se com vencimentos de R$ 6.100,00 mensais – mais, naturalmente, mordomias e salários que recebe como ministra.

Como foi a carreira da primeira-filha de José Sarney no Senado? Foi nomeada em 1974, aos 21 anos de idade, num trem da alegria pilotado pelo senador Jarbas Passarinho, companheiro de seu pai no partido da ditadura militar, a Arena. Num trem da alegria, os beneficiados recebem emprego provisório, mas são efetivados logo depois, sem concurso — concurso é para quem não tem padrinho, não para Roseana, que tem pai, padrinho e partido – é do PMDB e tem apoio do PT. Ela só começou a trabalhar em 1982. Ficou até 1985, quando o pai chegou à Presidência da República e a levou com ele para o Palácio do Planalto (seu marido, Jorge Murad, foi junto). Não voltou mais, exceto agora para aposentar-se.

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O caro leitor é aposentado? Ganha a aposentadoria pela qual pagou? Se contribuiu sobre dez mínimos, é isso que recebe? Mas não reclame só de Roseana e seus padrinhos. O PSDB ocupou a Presidência por oito anos, teve apoio de Sarney e criou o fator previdenciário, que reduz a aposentadoria.

A sua, não a dela.

Gente fina…
Nota do bem-informado colunista Aziz Ahmed, de O Povo, do Rio: “O milionário Eike Batista está assim com os homens. O Grupo X já recebeu R$ 11,7 bilhões em dinheiro público (…) R$ 6 bilhões do BNDES, R$ 3 bi do FAT, R$ 2 bi da Caixa e R$ 700 milhões do BNDES. Mesmo sem considerar juros e correção monetária, o volume de apoio oficial às empresas do amigão do governador Sérgio Cabral supera o que é investido por ano no principal programa social do Governo, o Bolsa-Família (R$ 11,5 bilhões)”.

…é outra coisa
Dois vereadores paulistanos que deixaram a Câmara Municipal no fim do ano passado não devolveram computadores portáteis e Ipads que receberam para ajudá-los no exercício do mandato: Agnaldo Timóteo, do PR, e Netinho de Paula, do PCdoB. Timóteo diz não ter a menor ideia do que ocorreu com os equipamentos, que aliás não usava por desconhecer como funcionam: “Não sei nem ligar um aparelho desses”, diz. Acredita que o equipamento possa ter sido levado “por algum canalha” de seu gabinete. Netinho de Paula evaporou-se: é o secretário da Igualdade Racial do prefeito Fernando Haddad, do PT, foi notificado por escrito, não disse nada (e, claro, nada devolveu). Seu gabinete foi procurado e nada respondeu. A assessoria de imprensa da Prefeitura se manteve em silêncio.

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Rir, rir, rir
O prefeito paulistano Fernando Haddad, comentando o dramático pedido de doações, publicado no Diário Oficial, para que a Cia. de Engenharia de Tráfego, CET, possa funcionar, disse que achou tudo muito engraçado.

De certa forma, o prefeito tem razão. “Engraçado” é o que faz rir. Quase o mesmo que “ridículo”.

A sorte de Dilma
Do senador Aécio Neves, do PSDB mineiro, candidato tucano à Presidência da República: “O PSDB não está no divã. Somos oposição”.

Aécio tem razão: é por ter uma oposição como esta que o PT se move à vontade no Planalto.

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