Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Onda de calor termina neste domingo; máximas continuam altas em todo país

El Niño, aquecimento global e proximidade do verão manterão as temperaturas elevadas

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 dez 2023, 17h54 - Publicado em 17 dez 2023, 17h52

O alerta para onda de calor emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), chega ao fim às 19h deste domingo, 17. Apesar disso, a proximidade com o verão mantém as temperaturas altas em todo o país. 

A nona onda de calor registrada em 2023 teve início na última quinta-feira, 14, e provocou um aumento progressivo das temperaturas até o final de semana, com máximas acima dos 40 graus centígrados registradas em boa parte do país – na cidade de Porto Xavier, no Noroeste gaúcho, os termômetros marcaram 40,6 graus, neste sábado, enquanto os moradores de Cuiabá, no Mato Grosso, enfrentaram os 42,2 graus.

O fim do alerta de onda de calor não será acompanhado por queda drástica nas temperaturas. Apesar do arrefecimento da zona de alta pressão que causou o fenômeno, a combinação entre mudanças climáticas, El Niño e a aproximação do verão, que começa na próxima sexta-feira, 22, mantém as temperaturas elevadas. 

O que causou essa onda?

As altas temperaturas foram causadas por uma área de alta pressão atmosférica, que deixou o ar mais seco. “Sem nuvens, mais insolação consegue chegar na superfície da Terra e o domo causado pelo vento que gira no sentido anti-horário impede que o calor se dissipe, o que causa o aumento nas temperaturas.”, afirma Regina Rodrigues, Professora de Oceanografia e Clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Coordenadora dos Grupos de trabalho sobre Risco Climático e Ondas de Calor Marinhas do Programa Mundial de Pesquisas Climáticas da ONU, em entrevista a VEJA.

Um ano de recordes

Esta foi a quinta onda de calor consecutiva que atingiu o país no segundo semestre de 2023, o que explica os recordes de temperatura. Os meses de setembro, outubro e novembro foram os mais quentes já registrados em todo o planeta, o que coloca o ano como o mais quente da história. 

Continua após a publicidade

Isso, de acordo com os especialistas, é uma consequência direta do aquecimento global. A presença de mais gases do efeito estufa na atmosfera faz com que a média de temperatura aumente em todo mundo. Além disso, o El Niño, fenômeno natural que aquele as águas do pacifico, também contribuiu para o calor excepcional no segundo semestre. 

“Esse fenômeno altera a circulação atmosférica, causando chuvas no sul e secas no norte e no nordeste”, afirma Rodrigues. “O que eu tenho visto é que os impactos desse evento natural estão sendo intensificados como resultado das mudanças climáticas.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.