Criado pelo fotógrafo Sebastião Salgado e a mulher, Lélia, em 1998, para recuperar a região da Bacia do Rio Doce, entre Minas Gerais e Espírito Santo, o Instituto Terra vai entrar numa nova fase.
O instituto inicia este ano o Programa Terra Doce, que tem o objetivo de recuperar ao menos 4.200 nascentes na região.
Com injeção de 70 milhões de reais do banco KfW, da Alemanha, e da entidade ambiental WWF Brasil, o programa investe em sistemas agroflorestais, que combinam práticas agrícolas e plantio de mata nativa numa mesma área.
Inicialmente, a iniciativa vai se concentrar em pequenas e médias propriedades, com tamanho de até 25 campos de futebol.
As nascentes serão regeneradas através do plantio de 2 milhões de árvores, cerca de 200 hectares de agrofloresta.
E, até 2027, promete-se a proteção de 6.000 nascentes, com 10 milhões de árvores plantadas.
No final da década de 1990, quando Sebastião Salgado iniciou sua empreitada verde, a região do Rio Doce enfrentava grave degradação ambiental causada pelo desmatamento.
Empobrecido, o solo transformou-se numa espécie de areia improdutiva, sendo ainda gravamente afetado pela erosão.
Desde então, o Instituto Terra foi responsável pela recuperação de 700 hectares de florestas de Mata Atlântica na área da Fazenda Bulcão, em Aimorés (MG).
O local também tem grande biodiversidade, somando mais de 240 espécies.
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