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Entenda a importância dos créditos de carbono

Com a aproximação da COP30, novas ferramentas são criadas por instituições de peso que dão segurança e transparência ao mercado internacional

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 out 2025, 20h35

Com a proximidade da COP30, os bancos e plataformas de créditos de carbono ganham relevância por oferecerem estrutura e transparência a um mercado ainda em consolidação. Esses mecanismos garantem que os créditos sejam devidamente registrados, auditados e rastreados. Com a redução de riscos de greenwashing, há mais segurança para investidores e compradores. Além disso, funcionam como canais de financiamento: projetos de conservação florestal, restauração ambiental ou transição energética conseguem atrair recursos privados ao transformar benefícios ambientais em ativos negociáveis.

“Os créditos de carbono não funcionam como a bala de prata, mas é uma das ferramentas, que pode ajudar no financiamento de iniciativas para minimizar o aquecimento do planeta”, diz Leonardo Betanho, superintendente de produtos da B3, que recentemente lançou uma nova plataforma dentro dessa área. Trata-se de um sistema que prioriza a padronização, registro e negociação de créditos de carbono com abrangência nacional, elaborada em parceria com a ACX.

Outro ponto central é a integração internacional. Plataformas como a da B3 conectam iniciativas locais a compradores globais, ampliando a demanda e valorizando as florestas em pé. No fim do ano passado, o governo instituiu o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), como marco regulatório nacional. O objetivo é organizar o mercado voluntário de crédito de carbono. A lei definiu instrumentos, ativos e metodologia de medição e penalidades para os desvios de conduta. Ainda faltam muitos detalhes a serem regulados. Mas esse foi o ponta pé para organizar e incentivar o setor, que com a visibilidade da COP30, que será realizada em novembro em Belém, fica ainda mais atraente.

A Prefeitura de Manaus também anunciou a criação de uma ferramenta de crédito de carbono em parceria com o Banco Mundial. O projeto será incorporado ao Plano Municipal de Bioeconomia, previsto para 2026, e pode transformar a capital amazonense em hub climático do Hemisfério Sul. O governo do Acre aproveitou os bons ventos e fechou um acordo inédito com o banco britânico Standard Chartered, em agosto, para a comercialização de até cinco milhões de créditos de carbono jurisdicionais, oriundos da preservação de suas florestas.

Leia:

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+https://veja.abril.com.br/agenda-verde/manaus-lanca-primeira-plataforma-nacional-de-carbono/

+https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/motiva-compra-creditos-de-carbono-da-reservas-votorantim/

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