Participantes da Cúpula das Nações Unidas para o Clima (COP29) deram sinal verde para o estabelecimento de padrões de qualidade de crédito de carbono, que são essenciais para o lançamento de um mercado global de carbono apoiado pela ONU, no primeiro dia do evento, nesta segunda-feira, 11, em Baku, no Azerbaijão.
A criação de um mercado comum é vista como fundamental para financiar projetos que reduzam a emissão de gases do efeito estuda.
O pilar central do evento é a elaboração de mecanismos de financiamento climático que ajudem países em desenvolvimento a descarbonizar a economia.
A troca de tecnologias baseadas em combustíveis fósseis para outras amigáveis ao meio ambiente, ainda que necessária, é uma tarefa complexa e de alto custo financeiro.
Os créditos de carbono, afirmam seus defensores, permitem que países ou empresas paguem por projetos que reduzam as emissões de CO2 ou removam o gás da atmosfera. Cada tonelada retirada gera créditos para compensar as próprias emissões.
Exemplos de projetos podem incluir o reflorestamento de áreas destruídas da Amazônia ou o cultivo de manguezais, já que áreas verdes absorvem CO2.
Segundo analistas, esse certame permitirá que o mercado global possa entrar em funcionamento já em 2025.
Grupo de empresas que apoiam a iniciativa, a Associação Internacional de Comércio de Emissões, afirma que o comércio total no mercado apoiado pela ONU poderia gerar 250 bilhões de dólares, cerca de 1,4 trilhão de reais, por ano até 2030.
Isso vai permitir retirar da atmosfera 5 bilhões de toneladas métricas de emissão de carbono anualmente.
Grupo de empresas que apoiam a iniciativa, a Associação Internacional de Comércio de Emissões, afirma que o comércio total no mercado apoiado pela ONU poderia gerar 250 bilhões de dólares, cerca de 1,4 trilhão de reais, por ano até 2030.
Isso vai permitir retirar da atmosfera 5 bilhões de toneladas métricas de emissão de carbono anualmente.