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2025 deve ser o segundo ano mais quente da história, apontam dados da União Europeia

Cientistas alertam que a média de aquecimento de 2023 a 2025 deve superar 1,5°C acima do período pré-industrial pela primeira vez

Por Ernesto Neves 9 dez 2025, 09h47 • Atualizado em 9 dez 2025, 10h16
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    O ano de 2025 está praticamente certo de terminar como o segundo ou terceiro mais quente já registrado, segundo dados do programa Copernicus, da União Europeia. O alerta evidencia o avanço do colapso climático, que continua afastando o planeta das condições estáveis nas quais a humanidade evoluiu.

    De janeiro a novembro, a temperatura média global esteve 1,48°C acima dos níveis pré-industriais, nível semelhante ao de 2023, até então o segundo ano mais quente da história, atrás de 2024. Para os cientistas, esses números reforçam o desafio de manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C, meta prevista pelo Acordo de Paris, estabelecida para ser calculada como média de 30 anos.

    “Em novembro, a temperatura global foi 1,54°C acima dos níveis pré-industriais”, afirmou Samantha Burgess, vice-diretora do Serviço de Mudanças Climáticas do Copernicus. “A média de três anos entre 2023 e 2025 deve superar 1,5°C pela primeira vez.”

    O boletim mensal da agência apontou novembro como o terceiro mais quente globalmente, com destaque para temperaturas “notavelmente” elevadas no norte do Canadá e no Oceano Ártico. O mês também registrou eventos climáticos extremos, como ciclones e enchentes catastróficas que devastaram vidas e comunidades no sul e sudeste da Ásia.

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    O aquecimento acentuado tem relação direta com o acúmulo de poluentes de carbono na atmosfera, que intensifica extremos climáticos, de ondas de calor a chuvas torrenciais. Fatores naturais ainda influenciam a variação anual: após anos de aquecimento impulsionados pelo El Niño em 2023 e 2024, o ano de 2025 registrou efeito de resfriamento fraco da La Niña.

    Desde o Acordo de Paris, as emissões globais de gases que aquecem o planeta continuam a subir, embora a expansão das energias renováveis tenha ajudado a conter parte do avanço. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) destacou que, entre 2015 e 2025, ocorreram os 11 anos mais quentes desde o início das medições em 1850, reforçando a tendência observada pelo Copernicus.

    Conclusões da COP30
    Na conferência realizada no Brasil em novembro de 2025, líderes mundiais reforçaram a urgência de acelerar a transição energética e reduzir emissões. O evento destacou que o mundo deve manter os esforços para limitar o aquecimento a 1,5°C, com metas claras para corte de carbono até 2030, incentivo a energias renováveis e financiamento climático para países mais vulneráveis, apontando que a janela para evitar impactos catastróficos está se fechando rapidamente.

     

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