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Haiti: o dia em que o mundo acabou

Em 20 de janeiro de 2010, VEJA destacava em sua capa um especial de vinte páginas com imagens exclusivas do terremoto que destruiu o Haiti. Quatorze anos depois, o país segue em crise e testemunha sérias violações de direitos humanos

Por Natália Hinoue 4 abr 2024, 14h00
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TBT 20 DE JANEIRO DE 2010 | “Com a força de trinta bombas atômicas, o grande terremoto que sacudiu o Haiti destroçou a capital, Porto Príncipe, causou um número ainda ‘inimaginável’ de mortos, vitimou brasileiros e deixou o país, já paupérrimo, mais arrasado do que nunca.”

Assim iniciava o especial de VEJA de mais de vinte páginas sobre a tragédia que assola o Haiti até os dias de hoje.

“Pouca coisa resistiu. Os casebres, os prediozinhos precários, os escassos edifícios mais imponentes. O topo da catedral, com suas duas torres, desapareceu. O arcebispo morreu. O Congresso ruiu, com o presidente do Senado lá dentro. Hospitais, escolas, hotéis”, relatava o texto que trazia uma série de imagens do colapso.

“Os vivos vagavam como almas penadas, sem ter casa para onde voltar ou, tendo, sem coragem para entrar nela. Os que iam morrer pediam um socorro que não vinha. Na primeira noite, os gritos eram muitos, constantes, lancinantes”, continuava.

Hoje, quatorze anos depois, o Haiti segue em crise. O chefe dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, Volker Turk, disse nesta terça-feira, 2, que o país testemunha sérias violações de direitos humanos devido ao agravamento da violência de gangues, que travam uma sangrenta batalha pelo controle da capital, Porto Príncipe.

Para Turk, a ausência de um governo capaz de controlar a crise culminou no “aumento chocante de assassinatos e sequestros” e no pico de crimes de violência sexual no país.

“A escala dos abusos dos direitos humanos não tem precedentes na história moderna do Haiti”, afirmou ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. “A escalada da violência teve um impacto devastador na população. Todos os direitos humanos são afetados”.

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