Curiosos se aboletam na estação Trianon-Masp para ver Macron; veja vídeo
O presidente da França participa de fórum econômico na Fiesp com ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio a agenda atribulada

A chegada do presidente da França, Emmanuel Macron, a um fórum econômico na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) foi acompanhada de perto por jornalistas, empresários e políticos por todo o Brasil, mas uma turma animada que apenas passava pelo número 1.313 da Avenida Paulista também avolumou as expectativas. Um grupo que foi crescendo até somar cerca de vinte pessoas plantou-se diante do edifício para esperar o mandatário estrangeiro chegar.
Alguns já sabiam que Macron passaria por lá; outros, curiosos, perguntavam a seguranças e a jornalistas o porquê de tanto bafafá – logo que descobriam, decidiam ficar para ver a cena se desenrolar. A aglomeração ficou tão grande que os policiais encarregados da segurança ao redor da Fiesp durante o evento precisaram arrebanhar os transeuntes e fechá-los no cercadinho de uma das saídas da estação de metrô Trianon-Masp. Todos permaneceram até o presidente francês chegar, de escolta, vindo do Aeroporto de Guarulhos, em um comboio de SUVs Mitsubishi.
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Pouco disse quando chegou, apenas cumprimentando o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e comentando uma ou duas palavras sobre sua visita ao Brasil até agora. Antes disso, Macron estava em Itaguaí, no Rio de Janeiro, e na véspera viajou ao Pará, acompanhado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em frente à Fiesp, não prestou atenção no curioso aglomerado de gente dentro da estação de metrô – nem sequer deu um tchauzinho –, certamente preocupado com o resto de seus compromissos do dia.

Após o fórum econômico, para o qual chegou mais de duas horas após o previsto, o líder francês deve participar do evento de inauguração do Instituto Pasteur, na USP, e ao que tudo indica voltará à Av. Paulista para jantar no Masp. “Não estão falando a hora para ninguém, para manter segredo. Mas o encontro pode ser entre entre 20h e 22h”, disse um funcionário do museu a VEJA, que não quis se identificar.