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Vitamina D pode prevenir a artrite reumatoide, mostra estudo

Além disso, a suplementação poderá se transformar em um novo tratamento para a doença

Por Da Redação
Atualizado em 23 nov 2017, 19h40 - Publicado em 22 nov 2017, 19h05

A artrite reumatoide é uma doença autoimune que causa inflamação crônica, geralmente nas articulações. Por atacar o próprio sistema imunológico, a sensibilidade do organismo à vitamina D, que possui efeitos anti-inflamatórios, pode cair. No entanto, a suplementação pode ajudar a prevenir a doença e possivelmente, em doses maiores, beneficiar quem já sofre dela, segundo um novo estudo publicado no periódico científico Journal of Autoimmunity.

O estudo

Pesquisadores da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, analisaram amostras de sangue e fluido das articulações de 15 pacientes, entre 40 e 85 anos, com artrite reumatoide. Esse é o primeiro estudo do gênero a utilizar células do sistema imune retiradas tanto do sangue quanto do líquido sinovial de pessoas com artrite.

“Diferente dos trabalhos anteriores, isolamos diferentes tipos de células do próprio local da inflamação para determinar se as células específicas do sistema imunológico tinham a mesma sensibilidade para a vitamina D”, explicou Martin Hewison, um dos autores do estudo.

Prevenção

Com base nos resultados, os cientistas concluíram que manter os níveis de vitamina D saudáveis pode ajudar a prevenir a artrite reumatoide, assim como outras doenças inflamatórias. No entanto, para quem já sofre da doença, é improvável que somente a suplementação ofereça algum benefício, pois as células imunes já não são mais sensíveis à vitamina.

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Possível tratamento

Por outro lado, os pesquisadores acreditam que a vitamina pode ser reposta em doses maiores ou que a nova descoberta pode levar ao desenvolvimento de um novo tipo de tratamento, uma correção para a falta de sensibilidade à vitamina.

“Nossos achados foram inesperados, pois inicialmente achamos que as células das articulações inflamadas responderiam tão bem à vitamina D quanto as células do sangue”, disse Karim Raza, principal autor da pesquisa. “Dessa forma, doses mais altas da vitamina podem ser necessárias ou, quem sabe, um novo tratamento com foco na reação à vitamina pode ser a solução.”

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