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Teor de sódio de alimentos industrializados diminuiu até 15% em um ano

Segundo Ministério da Saúde, acordo com indústria alimentícia retirou 1 300 toneladas da substância em pães e macarrão instantâneo entre 2011 e 2012

Por Da Redação
12 ago 2014, 15h29

Entre 2011 e 2012, a quantidade de sódio usada na produção de pão de forma, bisnaguinha e macarrão instantâneo no Brasil diminuiu em quase 1 300 toneladas. O dado foi apresentado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde e pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). Em 2011, a entidade assinou um acordo para reduzir o teor da substância em produtos industrializados, e essa é a primeira vez em que resultados da iniciativa são divulgados.

De acordo com a diretora de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, nos dois primeiros anos do acordo os fabricantes reduziram quase 11% do sódio usado nas misturas para o pão de forma e bisnaguinha e em 15% o utilizado em macarrão instantâneo. A previsão da pasta é a de que, até o final deste ano, a redução de sódio nesses três alimentos chegue a 1 800 toneladas.

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O compromisso previa a redução do teor de sódio de forma gradual para 16 categorias de alimentos. O pão de forma, a bisnaguinha e o macarrão instantâneo foram os primeiros incorporados no projeto. Os últimos itens submetidos à redução do teor de sódio, em novembro do ano passado, foram sopa pronta, queijos e requeijões, embutidos e empanados. A meta do Ministério da Saúde é retirar, até 2020, 28 000 toneladas de sódio dos alimentos industrializados produzidos no país.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão de, no máximo, 2 gramas de sódio por dia, o equivalente a 5 gramas de sal de cozinha. No entanto, segundo o governo, o brasileiro consome 12 gramas de sal diariamente, mais do que o dobro do limite da OMS.

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O consumo exagerado de sódio está associado a uma série de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como as cardiovasculares. Essas moléstias são responsáveis por 72% das mortes no Brasil, sendo que um terço delas ocorre entre pessoas com menos de 60 anos.

(Com EFE)

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