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São Paulo anuncia seis casos importados de chikungunya

Pacientes diagnosticados com a enfermidade, transmitida pelo mosquito da dengue, são soldados do Exército brasileiro que retornaram do Haiti

Por Da Redação
9 jun 2014, 19h58

Seis casos de infecção pelo vírus chikungunya foram identificados em São Paulo, informou a Secretaria de Saúde do Estado nesta segunda-feira. Os pacientes são soldados do Exército brasileiro que retornaram no dia 5 de junho de uma missão de paz no Haiti. Eles estão internados e seu estado é considerado estável. As infecções foram confirmadas pelo Instituto Adolfo Lutz, laboratório da Secretaria.

A chikungunya é transmitida em países da África, da Ásia e do Caribe, região que atualmente passa por um surto da doença: de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), de dezembro de 2013 a maio de 2014, foram registrados 61 864 casos, entre suspeitos e confirmados. Casos importados – quando o paciente é infectado em viagem – foram identificados nos Estados Unidos, Canadá e Guiana Francesa. No Brasil, houve três registros em 2010, também de pessoas contaminadas fora do país.

A moléstia apresenta sintomas similares aos da dengue – febre alta, mal estar e dores nos músculos, ossos e articulações – e é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, o mesmo da dengue, e Aedes albopictus, também existente no Brasil. A doença começa a se manifestar três a sete dias depois de o paciente ser picado. E se o paciente for novamente picado nos primeiros cinco dias dos sintomas, ele passa o vírus para o mosquito, que pode retransmiti-lo a outras pessoas.

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Riscos – “São Paulo tem todas as condições para que a doença se desenvolva, pois há algumas pessoas doentes e uma boa quantidade de mosquitos vetores. O risco pode ser pequeno por enquanto, mas, com mais doentes, ele crescerá exponencialmente”, afirma Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM). “Como as pessoas contaminadas são viajantes, ainda não dá para dizer que a doença está entre nós, mas trata-se de um alerta”, completa. Segundo Kfouri, a chikungunya não é tão grave quanto a febre amarela ou a dengue hemorrágica e não existe um tratamento específico para ela – apenas para combater os sintomas, como recomendação de consumir líquido, analgésico para as dores e antitérmico para a febre.

Em fevereiro, o Ministério da Saúde emitiu um informe para as secretarias estaduais e municipais alertando sobre a doença. O comunicado solicita que estados e municípios notifiquem os casos suspeitos e encaminhem material para exame no Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório de referência nacional em epidemiologia.

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