Fundo da ONU para combate do ebola tem apenas 100 mil dólares
A instituição estima que 988 milhões de dólares seriam necessários para lidar com a epidemia nos próximos seis meses
Por Da Redação
17 out 2014, 10h01
Um fundo da Organização das Nações Unidas (ONU) voltado para ações de combate ao ebola recebeu apenas 100.000 dólares (cerca de 245.000 reais) quase um mês após sua criação. De acordo com as estimativas da instituição, 988 milhões de dólares (2,4 bilhões de reais) seriam necessários para lidar com a epidemia nos próximos seis meses.
De acordo com o jornal The New York Times, o fundo recebeu promessas de vários governos e valores que totalizariam 20 milhões de dólares (49 milhões de reais), mas apenas os 100.000 dólares foram de fatos depositados, e por um único país, a Colômbia.
Doadores já deram dinheiro e outros tipos de contribuições no valor de 376 milhões de dólares (921,2 milhões de reais) para programas específicos da ONU, mas o fundo em si, que a ONU considera uma fonte flexível que poderia ser usada conforme o necessário para suprir os esforços de contenção do ebola, continua baixo.
A ONU está abordando países separadamente, em busca de doações em dinheiro ou outras formas de ajuda. Desde o início do surto, em março passado, foram registrados 8.997 casos de ebola, com 4.493 mortos, a maioria nos três países africanos, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde divulgado quarta-feira.
A péssima reação da bolsa que faz Brasil ir na contramão do mundo e entrevista com Ana Paula Vescovi
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta sexta-feira, 10. A péssima reação da bolsa à decisão do Copom fez o Brasil ir na contramão do mundo. O Ibovespa caiu 1% e o dólar subiu a 5,14 reais depois de o comitê cortar os juros em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano — corte menor do que a projeção do próprio BC. As taxas de juros futuras subiram e os títulos de renda fixa também se apreciaram. São esperados novos cortes de juros, mas o Copom não estipula mais as suas magnitudes. O Congresso derrubou alguns vetos do presidente Lula no orçamento de 2024 e retomou 3,6 bilhões de reais em emendas de comissão. O ministro Fernando Haddad disse que só vai comentar sobre o Copom na semana que vem e anunciou um acordo para retomar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia neste ano e reonerá-los gradualmente a partir do ano que vem. O governo anunciou um pacote de 51 bilhões de reais em medidas para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Diego Gimenes entrevista Ana Paula Vescovi, economista-chefe do banco Santander.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.