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Opositor venezuelano é transferido para carceragem do serviço de inteligência

Daniel Ceballos, ex-prefeito de San Cristóbal que foi deposto pelo governo de Nicolás Maduro, encerrou a greve de fome que vinha mantendo há vinte. Ele perdeu 13 quilos

Por Da Redação
12 jun 2015, 07h45

O ex-prefeito de San Cristóbal, na Venezuela, o opositor Daniel Ceballos, foi transferido nesta quinta-feira para a carceragem do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) em Caracas, conhecida como ‘Helicoide’, horas depois que decidiu suspender a greve de fome que mantinha há 20 dias.

A informação foi confirmada em comunicado da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) e pelo político Freddy Guevara, que pertence ao partido Vontade Popular, de Ceballos e Leopoldo López, outro opositor preso que ainda se mantém em greve de fome. Segundo o dirigente, o ex-prefeito perdeu treze quilos durante o protesto que manteve desde o dia em que foi transferido para a prisão de Guárico.

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A decisão do ex-prefeito de San Cristóbal de encerrar a greve de fome está relacionada, segundo Guevara, com “os avanços que vêm ocorrendo ao longo desta semana, dentro e fora da Venezuela, o avanço que houve com a Unasul [União das Nações Sul-Americanas], com a União Europeia, com a Organização dos Estados Americanos”.

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Ceballos e López fizeram algumas exigências quando iniciaram a greve de fome em maio, como a libertação dos presos políticos e o estabelecimento de uma data para as eleições parlamentares deste ano, que ainda não têm um cronograma definido. Além disso, os políticos exigiram observação internacional “qualificada” para esse pleito e o fim da “censura, repressão e perseguição”. Lilian Tintori, esposa de López, disse mais cedo que acredita que a greve de fome produziu conquistas e que as reivindicações dos dois políticos estão próximas de serem cumpridas.

‘Destruição’ – De volta à Espanha, após testemunhar o autoritarismo do governo bolivariano de Nicolás Maduro, o ex-primeiro-ministro Felipe González afirmou nesta quinta que a “Venezuela é um país em processo de destruição”. “O responsável pela catástrofe que vive o país, em termos de segurança, econômicos e sociais, é Maduro”, disse o político. González havia desembarcado em Caracas no domingo, mas foi obrigado a deixar a Venezuela na terça-feira após Maduro ignorar todos os seus pedidos para amparar judicialmente os opositores presos. O ex-premiê não obteve as autorizações para assessorar os advogados que defendem os réus, assistir ao julgamento como um civil e nem para visitar os opositores na prisão.

(Da redação)

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