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Nova York tem recorde de 10 dias seguidos sem assassinatos

A cidade teve 328 assassinatos ao longo do ano de 2014, o índice mais baixo desde que começaram a ser feitos os registros pela polícia, em 1963

Por Da Redação
12 fev 2015, 14h46

Nova York, antes notória por altas taxas de criminalidade, quebrou um recorde nesta quinta-feira com dez dias seguidos sem assassinatos reportados, segundo a polícia. A calmaria histórica, alcançada às 00h01 desta quinta-feira, vem depois de um ano notável – assassinatos na cidade de Nova York em 2014 caíram para 328, o mais baixo desde que o departamento de polícia da cidade começou a manter registros confiáveis em 1963.

“Todos estão se comportando”, disse o sargento Daniel Doody, do Departamento de Polícia nova-iorquino. A maior cidade dos Estados Unidos manteve a paz durante o início da manhã desta quinta-feira, batendo o recorde estabelecido em 2013, quando nove dias seguidos se passaram sem que uma pessoa fosse assassinada na cidade de mais de 8,5 milhões de pessoas.

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Oficiais creditaram os bons resultados em 2014 a um foco maior no policiamento preventivo e na repressão ao pequeno número de pessoas responsáveis pela maior parte dos crimes, sobretudo em regiões onde há gangues que atuam com tráfico de drogas.

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Nesta quinta, o sargento Doody deu uma explicação no mínimo curiosa — se não equivocada — para o recorde de dez dias sem homicídios. “Com previsão de temperaturas frias para os próximos dias, é possível que as cabeças frias possam prevalecer ainda mais”, disse, observando que assassinatos geralmente ocorrem em estações mais quentes, quando mais pessoas estão nas ruas e o calor as deixa “rabugentas”.

Os assassinatos em Nova York caíram em 85% em relação ao pico em 1990. O resultado vai ao mesmo sentido da queda na taxa de criminalidade nos Estados Unidos na última década, com outras grandes cidades reportando quedas de crimes violentos em 2014, incluindo Chicago, que teve o menor número de assassinatos desde 1965.

Problemas – Apesar dos números favoráveis, os policiais não iniciaram o ano com muitos motivos para celebrar, devido ao luto pelos colegas Rafael Ramos e Wenjian Liu. Eles foram assassinados por Ismaaiyl Brinsley – um homem de 28 anos de idade com histórico de violência e problemas mentais – em vingança declarada pela morte do vendedor ambulante de cigarros Eric Garner, que foi sufocado num mata-leão aplicado por um policial e também pelo caso de Michael Brown, jovem desarmado morto em Ferguson.

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Em uma prova da divisão entre a força policial da cidade e o prefeito, Bill de Blasio, os agentes o responsabilizaram pela morte dos colegas e chegaram a virar as costas quando o político foi ao hospital para onde os dois policiais foram levados depois de serem baleados. Os atritos começaram quando De Blasio se cercou de críticas à força policial e chegou a dizer, em uma entrevista na TV, que advertiu o filho adolescente sobre a necessidade de ter cuidado redobrado em um eventual contato com a polícia.

(Com agência Reuters)

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