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Autoridades egípcias fecham jornal da Irmandade Muçulmana

Decisão ocorre após ordem judicial que baniu grupo radical islâmico

Por Da Redação
25 set 2013, 11h54

Autoridades egípcias fecharam nesta quarta-feira, no Cairo, a sede do jornal al-Hurriya wa Al-‘Adala (Liberdade e Justiça), que pertence à Irmandade Muçulmana, grupo político e religioso radical ao qual pertence o ex-presidente Mohamed Mursi, deposto em julho. Segundo um comunicado da redação, a Polícia apreendeu material e documentos e lacrou a entrada do jornal, que tem o mesmo nome do partido do ex-presidente.

“Nós jornalistas do jornal Liberdade e Justiça condenamos as forças de segurança por fecharem a sede do jornal”, disse a Irmandade em comunicado publicado na página da organização no Facebook.

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A Polícia invadiu o prédio ainda durante a noite de terça-feira. Uma fonte do Departamento de Segurança do Cairo disse que a operação é resultado da decisão judicial de segunda-feira, que cassou o registro da Irmandade e determinou a apreensão de seus bens. A mesma decisão determinou o banimento das atividades relacionadas com a Irmandade.

Essas foram apenas mais uma da série de medidas que o governo provisório impôs contra a Irmandade, que foi acusada de colaborar com terroristas e de tentar sabotar o estado secular impondo uma agenda islâmica. Desde março deste ano, o grupo estava registrado como uma organização não governamental (ONG). Com a cassação do registro, também é incerto o futuro do Partido Liberdade e Justiça.

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Em julho, tropas do Exército egípcio depuseram o presidente Mursi, que havia assumido o posto em junho de 2012, e deram início a uma campanha de prisões de membros do grupo e outras autoridades religiosas do país. Pelo menos 2.000 pessoas ligadas à Irmandade estão presas atualmente, entre elas o próprio Mursi, que segue detido em lugar desconhecido.

Centenas de membros da Irmandade foram mortos por tropas de segurança nas semanas seguintes ao golpe. Desde então, o país segue sob toque de recolher e entre sucessivas operações militares contra extremistas na região da península do Sinai.

(Com agência Reuters)

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