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Sony cita ameaça e cancela estreia de filme sobre ditador norte-coreano

De acordo com a rede americana CNN, investigadores americanos determinaram que hackers da Coreia do Norte estão por trás dos ataques

Por Da Redação
17 dez 2014, 20h34

A Sony cancelou o lançamento do filme A Entrevista, programado para 25 de dezembro nos Estados Unidos. Para justificar a decisão, o estúdio citou as ameaças do grupo de hackers Guardiões da Paz, que desde o fim de novembro tem atacado o estúdio com o vazamento de e-mails, roteiros de filmes e informações sobre salários dos empregados da empresa. Não foi informada uma nova data para estreia.

De acordo com um comunicado da Sony, a ação é resultante do anúncio de que grandes redes americanas de cinema haviam decidido não exibir o longa, que retrata uma missão da CIA contra o ditador norte-coreano Kim Jong-un. De acordo com a rede americana CNN, investigadores americanos determinaram que hackers da Coreia do Norte estão por trás dos ataques.

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“Nós respeitamos e entendemos a decisão dos nossos parceiros e, claro, compartilhamos completamente seu interesse pela segurança de seus empregados e espectadores”, diz o comunicado.

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Na terça-feira, o grupo enviou uma mensagem à imprensa, avisando que o público que assistisse ao longa correria perigo, pois um ataque de dimensões parecidas com o do dia 11 de setembro poderia ser esperado. “Estamos profundamente tristes com esse esforço descarado para suprimir a distribuição de um filme, e por prejudicar nossa empresa, nossos funcionários e o público americano. Nós apoiamos nossos cineastas e seu direito de liberdade de expressão”, continua o comunicado.

Na trama, os atores Seth Rogen e James Franco vivem um produtor e um apresentador de TV, respectivamente, que acabam envolvidos em um plano da CIA para assassinar o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Desde que o enredo foi divulgado, o regime comunista do país quer que a produção seja banida e chegou a manifestar sua indignação para a ONU. Após o ataque hacker, a Sony passou a investigar a possibilidades de o estúdio ter sido alvo de uma represália à comedia.

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