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Asteroide do tamanho de um ônibus passa ‘raspando’ a Terra e pega astrônomos de surpresa

Astro com 11 metros de largura passou a 59.000 quilômetros da Terra

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h47 - Publicado em 27 jan 2012, 19h30

Um asteroide do tamanho de um ônibus – 11 metros de largura – passou ‘raspando’ pela Terra nesta sexta-feira, de acordo com cientistas da Nasa, a agência espacial americana. Denominado 2012 BX34, o astro passou a 59.044 quilômetros do planeta às 11h30 (horário de Brasília). De acordo com os astrônomos da Nasa, o asteroide não representou nenhum perigo para a Terra: caso tivesse entrado em rota de colisão com a Terra, o corpo celeste teria se desintegrado antes de atingir o solo.

O evento chamou atenção pela proximidade com o planeta. Se a distância entre a Terra e a Lua fosse de apenas um metro, o asteroide teria passado a 17 centímetros daqui. A distância média entre a Terra e o satélite natural é de 386.000 quilômetros. Como o 2012 BX34 é muito pequeno, ele também é difícil de ser detectado, o que explica ter chegado tão perto sem ser ‘visto’ pelos astrônomos até a última hora.

Para que um asteroide faça um estrago devastador nas imediações da cratera de impacto ele precisaria ter, pelo menos, 140 metros de largura. Para uma catástrofe global seria necessário um astro do tamanho de uma montanha. Em setembro de 2011, a Nasa anunciou que havia identificado 90% dos asteroides desse tipo.

Perguntas & respostas

  • Qual a diferença entre asteroide, meteorito e meteoro? Asteroides são corpos celestes menores que planetas que vagam pelo Sistema Solar desde sua formação, há 4,6 bilhões de anos. Meteoritos são pedaços de asteroides que eventualmente atingem a superfície da Terra. Meteoros são os rastros luminosos produzidos por pedaços de asteroides em contato com a atmosfera da Terra, resultado do atrito com o ar, e são popularmente reconhecidos como estrelas cadentes.
  • Meteoritos deram origem à vida na Terra? A hipótese de que a vida veio do espaço, na ‘carona’ de rochas espaciais, não é o modelo dominante, mas também não se descarta. É o que embasa uma série de pesquisas no campo da chamada astrobiologia. Há também pesquisadores que consideram que o impacto de meteoritos e a formação de crateras favoreceram o aumento da biodiversidade.
  • Meteoritos acabarão com a vida na Terra? Milhares de meteoros atravessam nossa atmosfera todos os dias. A maioria não passa de poeira espacial. Estima-se que uma grande colisão ocorra a cada 100 milhões de anos. A única extinção em massa associada a uma colisão de meteorito foi a dos dinossauros, 65 milhões de anos atrás. Ainda assim, existem pesquisas mostrando que as espécies então já estavam ameaçadas por causa de uma série de razões. O asteroide de 10 quilômetros de diâmetro apontado com o vilão da história teria apenas acelerado o inevitável destino dos dinossauros.
  • O homem pode proteger a Terra de um grande asteroide? Astrônomos monitoram constantemente a aproximação de corpos celestes. A hipótese é improvável, mas caso um enorme asteroide apareça em rota de colisão com a Terra, os cientistas já sabem o que sugerir: em vez de explodi-lo, como no filme Armageddon, desviá-lo. Os pesquisadores consideram factível instalar desde velas especiais para capturar o vento solar até motores de íons.

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