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Mulher fala em ‘paixão louca’ por PM que a assediou para estuprar suas filhas

Em depoimento, Simone Mendes torna ainda mais perturbador o caso. Amante tentou convencê-la a entregar suas filhas

Por Nicole Fusco
2 out 2015, 17h40

O depoimento de Simone Mendes, assediada pelo amante para permitir o estupro das duas filhas, de 14 e 6 anos, tornou ainda mais perturbadora e mal contada a história que ocorreu na Paraíba e movimenta as redes sociais desde a última terça-feira. A mãe das meninas depôs na noite de quinta-feira na Delegacia Especializada da Mulher da cidade de Sousa. Ela estava sumida desde que a filha mais velha flagrou no celular da mãe uma conversa em que o policial militar Ricardo Alves tenta convencer Simone a realizar “a maior prova de amor do mundo”. A fantasia monstruosa consistia em dopar as meninas para que ele pudesse ter relações sexuais com as menores.

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As teses apresentadas pelo casal à delegada Yvna Cordeiro, responsável pelo caso, são muito parecidas e mostram que o namoro de Simone e Ricardo, que é casado, era baseado em um amor obsessivo. Diante das mensagens trocadas entre eles no domingo, fica a dúvida se Simone negaria o pedido de entregar as próprias filhas para que o policial as estuprasse. “Simone contou que é muito apaixonada pelo Ricardo, que sente uma paixão muito louca por ele, como nunca sentiu antes. Quando eu perguntei por que ela não cortou a conversa de imediato, ela respondeu que quis prolongar o assunto para ver até aonde ele chegava. Assim, quanto mais ela notasse as obsessões dele, mais ficaria com nojo e conseguiria terminar a relação”, contou a delegada.

Na quarta-feira, Alves depôs na delegacia e admitiu ter enviado as mensagens. Ele se defendeu dizendo que inventou a história porque não tinha coragem de terminar o relacionamento, de três meses. “Ele afirmou que, como ela gostava muito dele e ele não tinha coragem de terminar o namoro, criou essa história para ver se a mulher ficava com raiva e terminava tudo”, contou a delegada nesta quinta-feira a VEJA. Agora, ela diz que, embora os depoimentos sejam “bem similares”, os dois negam ter se encontrado ou conversado desde que tudo aconteceu. A delegada afirmou que pretende “ir a fundo nesse inquérito” para apurar o que de fato ocorreu.

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