Justiça começa a ouvir testemunhas do caso Bernardo

Leandro Boldrini, pai, e a enfermeira Graciele Ugulini, madrasta do garoto, usaram do direito de não ir à audiência. Não há data para o julgamento

Por Da Redação
26 ago 2014, 11h36

**1/18** Menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, encontrado morto no interior do RS *(Álbum de Família/VEJA/VEJA)*

**2/18** Corpo do menino Bernardo foi encontrado num saco plástico enterrado próximo a um riacho na cidade de Frederico Westphalen (RS) *(Reprodução Facebook/VEJA/VEJA)*

**3/18** Menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, com sua Mãe *(Álbum de Família/VEJA/VEJA)*

**5/18** Bernardo Boldrini com a mãe e a avó materna *(Álbum de Família/VEJA/VEJA)*

**6/18** A mãe de Edelvânia Wirganovicz, presta depoimento sobre o envolvimento da filha no crime contra o menino Bernardo *(Marcelo Oliveira/RBS/Protegido: Estadão Conteúdo/Protegido: Estadão Conteúdo)*

**7/18** A mãe de Edelvânia Wirganovicz, fala sobre o envolvimento da filha no crime contra o menino Bernardo, no terceiro dia de depoimentos *(Marcelo Oliveira/RBS/Protegido: Estadão Conteúdo/Protegido: Estadão Conteúdo)*

**10/18** Fotos de Bernardo Boldrini *(Álbum de Família/VEJA/VEJA)*

Menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, encontrado morto no interior do RS <br> — **11/18** Menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, encontrado morto no interior do RS
*(Álbum de Família/VEJA/VEJA)*

**12/18** Bernardo morreu de forma violenta, segundo atestado de óbito *(Reprodução Facebook/VEJA/VEJA)*

**13/18** Bernardo com a madrinha, Clarissa Oliveira, com quem costumava passar parte das férias *(Reprodução Facebook/VEJA/VEJA)*

**14/18** Pai Leandro Boldrini e a madrasta Graciele Boldrini com a filha, de 1 ano, meia-irmã de Bernardo *(Reprodução Facebook/VEJA/VEJA)*

**15/18** Casal é suspeito pela morte do menino *(Reprodução Facebook/VEJA/VEJA)*

**16/18** A assistente social Edelvania Wirganovicz, suspeita de participação no crime junto com o casal *(Reprodução/VEJA/VEJA)*

**17/18** Antes de o corpo ser encontrado, moradores de Três Passos (RS) se mobilizaram para localizar Bernardo *(Reprodução/VEJA/VEJA)*

**18/18** Campanhas foram criadas na Internet e pessoas saíram às ruas pedindo justiça pela morte de Bernardo *(Reprodução Facebook/VEJA/VEJA)*

A Justiça de Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul, começou a ouvir as testemunhas do caso Bernardo Boldrini na manhã desta terça-feira. O acesso à sala de audiências do fórum local é limitado às 33 pessoas que vão prestar depoimento, advogados, réus e representantes do Ministério Público.

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Do lado de fora, um grupo de dezenas de pessoas, a maioria jovens, rezou para que a justiça seja feita e protestou quando percebeu que a assistente social Edelvânia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz estavam entrando no prédio por um acesso lateral.

Edelvânia e Evandro, irmãos, são réus do processo, acusados de terem colaborado com o assassinato de Bernardo. Os outros dois réus – o médico Leandro Boldrini, pai, e a enfermeira Graciele Ugulini, apontados pelo Ministério Público como mentor e executora do plano – usaram do direito de não ir à audiência.

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O garoto de 11 anos desapareceu de casa no dia 4 de abril deste ano e o corpo foi encontrado dez dias depois.

Depois de ouvir as testemunhas que moram em Três Passos, a Justiça vai convocar as que residem em outras cidades. Ao todo, estão arroladas para prestar depoimento 25 testemunhas da acusação e 52 dos réus. Depois disso, serão tomados os depoimentos dos réus. A data do julgamento não está definida.

(Com Estadão Conteúdo)