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Justiça autoriza regime semiaberto a Salvatore Cacciola

Tribunal do RJ concede progressão de pena ao ex-banqueiro, preso desde 2008

Por Da Redação
28 jan 2011, 03h25

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu na noite desta quinta-feira a progressão de pena para o regime semiaberto do ex-banqueiro Salvatore Cacciola. Preso em Bangu desde 2008, Cacciola cumpre pena de 13 anos por gestão fraudulenta e desvio de dinheiro público.

A juíza Roberta Barrouin Carvalho de Souza, titular da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça, decidiu que a quitação da dívida pública do ex-banqueiro, avaliada em 3 bilhões de reais, não poderia ser um obstáculo à progressão de sua pena. Em outubro do ano passado, a desembargadora Maria Helena Salcedo Magalhães havia suspendido a progressão do regime e negado o benefício a Cacciola, atendendo a pedido do Ministério Público. Na época, o promotor que analisou o pedido, Fabiano Rangel Moreira, disse que o comportamento de Cacciola na prisão demonstra que ele não possui “disciplina e responsabilidade” para passar ao semiaberto.

Pulseira eletrônica – A efetiva liberação de Cacciola para passar o dia fora da cadeia, bem como para trabalhar e estudar, ainda depende de questões burocráticas. Seus advogados devem protocolar os pedidos na Justiça, que os avaliará. A respeito de uma possível nova fuga do ex-banqueiro para outro país, como já fizera em 2000 ao viajar para a Itália, a Justiça do Rio de Janeiro aposta na pulseira eletrônica, dispositivo usado pelos presos em regime semiaberto e que emite um alarme caso haja tentativa de rompimento ou evasão do preso para áreas não autorizadas.

Histórico – Cacciola foi condenado a 13 anos de prisão sob a acusação de ter cometido crime de gestão fraudulenta de instituição financeira enquanto dono do Banco Marka. De acordo com o processo, ele teria coordenado uma operação de socorro irregular do Banco Central que teria causado um prejuízo de R$1,5 bilhão aos cofres públicos.

Preso preventivamente em 2000, Cacciola se beneficiou de um habeas corpus para ir para a Itália, onde tem cidadania, e não mais voltou, mesmo tendo a prisão decretada novamente. Foi preso pela Interpol em Mônaco e afinal extraditado para o Brasil.

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