Ex-cunhado de Cachoeira é preso por ameaçar procuradora da República

Adriano Aprígio foi detido nesta sexta-feira. O Ministério Público identificou o empresário como responsável por tentativa de intimidação

Por Gabriel Castro
6 jul 2012, 10h28

Carlinhos Cachoeira, comparece à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Congresso, em Brasília (Evaristo Sa/AP/VEJA)

Ex-cunhado de Carlinhos Cachoeira, o empresário Adriano Aprígio foi preso, nesta sexta-feira, por ameaçar a procuradora da República Lea Batista de Oliveira. Ele é apontado como o responsável pelo envio de e-mails apócrifos com intimidações.

A primeira mensagem chegou em 13 de junho. Aprígio afirma que a procuradora tinha sido muito “dura” na investigação do caso Cachoeira. Um segundo e-mail foi enviado em 23 de junho, dessa vez com ofensas e ameaças a Lea Batista e à família dela.

Adriano Aprígio é apontado como sócio de Cachoeira. Ele auxiliava a quadrilha a esconder recursos obtidos com as práticas criminosas. O empresário é irmão de Andréa Aprígio, ex-mulher do contraventor. O empresário foi convocado para falar à CPI do Cachoeira, mas ainda não há data para o depoimento.

O juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, inicialmente responsável pelo inquérito da operação Monte Carlo, deixou o caso há três semanas, em decorrência de ameaças sofridas.