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PF vai reavaliar segurança de juiz ameaçado

Magistrado que pediu afastamento do caso Cachoeira após ser ameaçado havia aberto mão da escolta da PF

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 jun 2012, 14h27

A Polícia Federal vai reavaliar o esquema de segurança oferecido ao juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que pediu afastamento do processo envolvendo o contraventor Carlinhos Cachoeira após receber ameaças veladas. O magistrado atuou nos últimos 16 meses nas investigações decorrentes da operação Monte Carlo, mas pediu para que fosse retirado do caso depois de ter recebido um telefonema originado de um presídio de segurança máxima, em que um preso falava abertamente sobre retaliações, e de um policial ter procurado seus pais.

“Houve uma avaliação de risco e, em função dos fatos novos, essa avaliação será refeita. O corregedor-geral da Polícia Federal se comprometeu a estar 24 horas à disposição do magistrado e de qualquer outro magistrado que venha a ficar em situação de risco”, afirmou o presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Nino Toldo.

A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, disse acreditar que Moreira Lima estará seguro. Ela afirmou que confia no serviço de inteligência da PF para garantir a integridade física do juiz. “É no serviço de inteligência que estamos confiando”, declarou. “O magistrado está seguro, sim, porque já existe um plano de segurança estabelecido para ele. Agora esse plano está sendo reavaliado porque ele deixa o processo e está com um grau de exposição grande”, relatou a corregedora nacional.

De acordo com o desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o próprio juiz Paulo Moreira Lima abriu mão da escolta policial fora do horário do expediente. “O juiz abriu mão disso. Se sentiu incomodado. A possível ameaça desapareceu. Agora o que se tem notícia é que tinha voltado algum tipo de ameaça”, relatou.

“A escolta foi retirada porque ele mesmo pediu. Se ele a quiser de volta, o tribunal intercede junto à Polícia Federal”, resumiu o desembargador.

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