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Após entrevista, tenente-coronel é afastado do comando de batalhão

PM afirma que Wagner Dimas "se encontra em tratamento de saúde" e inscrito no programa de apoio psicológico da corporação "pedido do próprio oficial"

Por Jean-Philip Struck e Leticia Cislinschi
14 ago 2013, 13h08

O tenente-coronel Wagner Dimas Alves Pereira está afastado do comando do 18º Batalhão da Polícia Militar, na Zona Norte de São Paulo, onde trabalhava a cabo Andreia Pesseghini, encontrada morta junto com o marido, o filho, a mãe e uma tia na noite do dia 5, na Vila Brasilândia, na capital paulista. Há menos de uma semana, Pereira concedeu uma entrevista contando que Andreia havia colaborado na denúncia de colegas de batalhão suspeitos de envolvimento em roubos de caixas eletrônicos. Ele afirmou ainda não acreditar que o filho de Andreia, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, tenha matado a família, como apontam as investigações da polícia.

Em nota divulgada nesta tarde, a assessoria de imprensa da PM informou que Dimas continua sendo comandante do batalhão e que, no momento, ele “se encontra em tratamento de saúde”. Segundo a PM, o oficial teria pedido para ser inscrito no Programa de Apoio ao Policial Militar – serviço de atendimento psicológico da corporação.

Entrevista – “Estive no local do crime, participei das investigações. Fui uma das primeiras viaturas a chegar ao local, não fiquei convencido [de que o menino matou a família]”, havia dito o tenente-coronel na entrevista, concedida no dia 7 de agosto a uma rádio.

As declarações de Dimas entravam em choque com a versão apresentada até então pelo comandante-geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira, que negou que qualquer investigação sobre o assunto tivesse sido instaurada na Corregedoria da corporação e que descartava a hipótese de vingança no caso da morte da família.

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No mesmo dia da divulgação da entrevista de Dimas, o comando da PM voltou a reforçar a versão de que as denúncias não existiam e desmentiu o chefe de Andreia em nota distribuída para a imprensa. No dia seguinte, o coronel voltou atrás nas declarações, embora não publicamente.

Em um depoimento à Corregedoria da PM, disse que “se perdeu” na entrevista. Depois, Dimas passou a evitar a imprensa. Nesta segunda, veio o afastamento do comando do 18º Batalhão – que confirmou o fato e acrescentou que se trata de uma medida temporária.

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