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Polícia investigará ligações recebidas pelo casal de PMs

Investigadores recolheram cinco celulares na casa onde a família Pesseghini foi assassinada; 22 pessoas já prestaram depoimento à Polícia Civil

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 ago 2013, 21h48

A Polícia Civil investigará as últimas ligações telefônicas recebidas pelo casal de policiais militares assassinado na semana passada, na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo. Cinco celulares foram recolhidos na casa onde ocorreu o crime e encaminhados para o Instituto de Criminalística. Segundo o telejornal SPTV, da TV Globo, a autoria das chamadas e as mensagens registradas nos aparelhos serão averiguadas.

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Após uma semana de investigação, a Polícia Civil reforçou a hipótese de que o adolescente Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, teria se suicidado depois de matar os pais, o sargento Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, e a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, a avó Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos. Até agora 22 pessoas foram ouvidas pela polícia, entre parentes, amigos, vizinhos, policiais militares e professores. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que, além do tio-avô de Marcelo, outras três pessoas prestaram depoimento nesta segunda-feira: um amigo do adolescente, a mãe desse menino e um colega de Luís Marcelo, que era sargento da Rota, tropa de elite da Polícia Militar em São Paulo

Nesta segunda-feira, o tio-avô do jovem e irmão de duas vítimas, Sebastião de Oliveira Costa, de 54 anos, prestou depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Após três horas de interrogatório, Costa disse à imprensa que a família está cansada de ser indagada sobre o caso. “A família não aguenta mais, ainda estamos chocados. Eu quero um pouco de sossego”, disse o tio-avô. Além dele, um colega da turma de Marcelo, a mãe desse aluno e um policial amigo do sargento Pesseghini também depuseram.

Na última terça-feira, durante o velório das vítimas, Costa disse não acreditar que Marcelo fosse capaz de ter matado os pais e familiares e se suicidado em seguida. “Não pode ter sido ele. Isso é coisa de profissional”, afirmou. Questionado sobre quem seria o autor do crime, ele respondeu, nesta segunda-feira, que “não podia falar mais nada, pois poderia atrapalhar as investigações”.

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As afirmações iniciais do tio-avô de que o garoto não tinha tamanho nem força para manusear armas de fogo e dirigir um carro contrariaram as declarações feitas por um vizinho da família, identificado como “PM Neto”. Na última quinta-feira, a testemunha contou à polícia que Marcelo aprendera a atirar com o pai num estande de tiro, na Zona Sul da capital paulista. A mãe, por sua vez, teria ensinado o menino a dirigir – uma vizinha afirmou ter visto o garoto estacionando o carro da família.

Segundo investigações da Polícia Civil, o adolescente usou uma pistola .40 para matar os familiares, na madrugada de domingo para segunda – todos foram atingidos com um tiro na cabeça. Em seguida, Marcelo teria tirado o carro da mãe da garagem e dirigido por cinco quilômetros até chegar a sua escola, na Freguesia do Ó, também na Zona Norte, onde cursava o oitavo ano. Ele teria voltado para casa de carona e atirado na própria cabeça com a mesma arma que matara os seus pais. Os corpos foram encontrados no início da noite do mesmo dia, quando o “PM Neto” e um parente da família entraram na casa.

(Com Estadão Conteúdo)

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