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Apagão atinge estados do Nordeste e parte do Norte

Todos os nove estados nordestinos ficaram às escuras com o blecaute, que afetou ainda Pará, Tocantins, DF e norte de Minas. Energia começou a voltar nas capitais mais de três horas depois, mas causa da pane ainda é desconhecida

Por Da Redação
26 out 2012, 00h47

Um novo apagão de grandes proporções, o segundo em pouco mais de um mês, atingiu no início da madrugada desta sexta-feira cidades de todos os nove estados do Nordeste do país e parte da região Norte. O blecaute foi inicialmente confirmado pelas concessionárias de energia elétrica do Ceará, Maranhão, Paraíba e Bahia, mas pouco depois o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reconheceu o problema em todos os demais estados nordestinos.

Além disso, parte do Pará, Tocantins e do Distrito Federal também enfrentaram falta de luz. Usuários das redes sociais relataram ainda pane no norte de Minas Gerais. Há também relatos de falha elétrica no interior do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amapá e Amazonas. Nas capitais nordestinas Salvador, Recife, Fortaleza, Natal e São Luiz o abastecimento começou a ser restabelecido mais de três horas depois da interrupção.

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Segundo o Operador Nacional do Sistema, não se sabe ainda o que provocou o desligamento das linhas de transmissão do sistema interligado que atende as localidades afetadas. O problema, segundo o órgão, teve início à 0h14 (de Brasília) – na Bahia, Paraíba e Pernambuco as concessionárias indicam que a pane começou pouco depois das 23 horas, já que os estados não fazem parte do horário de verão.

Retorno – A assessoria de imprensa do ONS informou que, à 1h20 da madrugada, algumas linhas já haviam sido recompostas e que a energia elétrica já havia começado a voltar em localidades no Tocantins e Pará. Em Belém e Palmas a eletricidade voltou pouco antes das 2h.

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Mais de uma hora depois, o abastecimento começou a ser restabelecido em Imperatriz e São Luiz, no Maranhão, na região metropolitana do Recife e no sul da Bahia. Por volta das 3h40 (horário de Brasília), a situação também começou a ser normalizada em Salvador, Fortaleza e Natal.

Sistema – Segundo a Coelce, companhia elétrica do Ceará, houve uma “ocorrência de grande porte no sistema interligado nacional” que afetou o Nordeste e parte da região Norte. Pelo Twitter, a concessionária informou que suas equipes estavam trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia o mais rápido possível.

Na Bahia, onde todo o estado ficou sem luz, a assessoria da companhia de eletricidade local (Coelba) confirmou o problema no sistema interligado nacional, do Operador Nacional de Sistema Elétrico. Segundo a concessionária, a Bahia deixou de receber energia elétrica para fazer a distribuição. A previsão da companhia para o retorno total do abastecimento era às 5h06.

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Na Paraíba, o blecaute também afetou todas as cidades desde as 23h30 (1h30 em Brasília), informou a Energisa, concessionária de energia elétrica do estado. O presidente da empresa, Marcelo Rocha, comunicou ao governo do estado que a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) não tinha previsão para o problema ser solucionado. Em Pernambuco, a concessionária Celpe também não deu prazo para normalização do abastecimento de energia, o que só começou a acorrer no meio da madrugada.

Precedente – O apagão desta sexta é o segundo de grandes proporções que atinge o Nordeste nos últimos 35 dias. Em 22 de setembro, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), um problema na subestação de Imperatriz, no Maranhão, causou a suspensão do fornecimento de energia elétrica em parte da região.

Em 3 de outubro, outro blecaute afetou cidades das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Por ao menos meia hora, a pane atingiu regiões do Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Acre e Rondônia, além de cidades no Centro-Oeste.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, o problema foi causado por um incêndio em um transformador da subestação de Furnas, em Foz do Iguaçu, no Paraná. A pane no equipamento causou diminuição da carga de Itaipu, o que levou à perda de 3.500 megawatts dos 60.000 produzidos pela usina. Furnas, no entanto, negou a responsabilidade pelo problema.

Atualizado às 4h04

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