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Aliado dos Sarney fará gestão das urnas eletrônicas no MA

Empresário Luiz Carlos Catanhede Fernandes, que foi sócio do marido da governadora Roseana, também tem ligação com o candidato Lobão Filho

Por Da Redação
10 set 2014, 09h07

Uma empresa cujo dono é ligado ao clã Sarney ficará a cargo da gestão das urnas eletrônicas nos 217 municípios do Maranhão, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo nesta quarta-feira. A Atlântica Serviços Gerais foi contratada em 28 de agosto para o serviço, por 2,9 milhões de reais, após vencer licitação promovida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado. A empresa tem como dono Luiz Carlos Catanhede Fernandes, ligado a Jorge Murad, marido da governadora Roseana Sarney (PMDB), à própria Roseana e ao candidato dos Sarney ao governo neste ano, Lobão Filho (PMDB).

Outra empresa de Catanhede Fernandes, a Atlântica Segurança Técnica, foi contratada pelo governo de Roseana para controlar os presídios do Estado. O caso veio à tona na esteira das cenas de barbárie no presídio de Pedrinhas, que chocaram o país no começo deste ano.

Catanhede e Murad foram sócios na Pousada dos Lençóis, em Barreirinhas, munícipio no litoral do Estado – o governo do Maranhão construiu a estrada ligando São Luís a Barreirinhas quando estudos técnicos apontaram que os sócios investiriam muito dinheiro em um lugar de difícil acesso, sem nem estrada asfaltada. Em 2002, quando a Polícia Federal apreendeu mais de 1 milhão de reais na sede da Lunus, empresa de Murad, o marido de Roseana atribuiu a Catanhede a posse de metade do dinheiro. À época, os amigos criaram um contrato de empréstimo, no valor de 650.000 reais, para a Pousada dos Lençóis. E escalaram o empresário para o papel de emprestador do dinheiro.

Segundo a Folha, a ligação entre o empresário e o senador Lobão Filho tornou-se pública há dois anos, quando um iate afundou na costa de São Luís. Um dos tripulantes, Catanhede Fernandes afirmou que a lancha pertencia a ele e a Lobão Filho “em cotas de 50%”. Em nota, o senador afirma que vendeu uma lancha ao empresário, mas que nunca foram sócios. Na segunda-feira, o PCdoB no Maranhão entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral pedindo o cancelamento do contrato.

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