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Caso Breivik pode mudar lei de atendimento psiquiátrico

Governo da Noruega quer que pacientes perigosos fiquem em prisão especial

Por Da Redação
11 Maio 2012, 13h18

Uma proposta apresentada nesta sexta-feira pelo governo norueguês pode fazer com que Anders Behring Breivik, autor confesso dos atentados de julho na Noruega – que causaram a morte de 77 pessoas -, acabe na prisão mesmo se for condenado não à cadeia, mas a permanecer em um centro psiquiátrico.

Entenda o caso

  1. • No dia 22 de julho de 2011, dois ataques coordenados espalham pânico pela capital norueguesa, Oslo, deixando 77 mortos.
  2. • No primeiro, um carro-bomba explodiu no distrito governamental atingindo a sede do governo e matando oito pessoas.
  3. • Pouco tempo depois, um homem invade a ilha de Utoya e atira a esmo contra um acampamento da juventude social-democrata, matando 69 pessoas.
  4. • O norueguês ultradireitista Anders Behring Breivik, de 32 anos, é preso e assume a autoria dos atentados.

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A reforma da lei sobre atendimento psiquiátrico prevê a criação de uma unidade especial de segurança máxima para pacientes perigosos. A unidade pode ser instalada dentro de uma prisão, admitiu Anne-Grete Strom-Erichsen, ministra da Saúde da Noruega.

A nova unidade seria usada em casos de pacientes com alto risco de fuga e com comportamento altamente agressivo. A permanência dos presos na ala precisaria ser revista a cada seis meses.

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Anne-Grete admitiu que a necessidade de uma reforma ficou mais evidente com o caso de Breivik, mas ressaltou que essa hipótese já havia sido discutida anteriormente.

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Críticas – A pressa para elaborar a proposta – que recebeu o apelido de “Lex Breivik” – desencadeou duras críticas do Colégio de Advogados, de grupos de psicólogos e de partidos políticos.

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“Penso que é populista fazer uma lei geral a partir de um caso concreto e torná-la uma matéria de urgência para demonstrar que se atua com rapidez. Os processos legislativos não deveriam ser assim”, disse há poucos dias Berit Reiss-Andersen, presidente do Colégio de Advogados norueguês.

Anne-Grete rebateu as acusações, afirmando que o governo quer “melhorar a segurança das instituições psiquiátricas e da sociedade em geral”. “Se aceito alguma crítica é a de não termos feito isso antes”, afirmou a ministra.

(Com agência EFE)

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