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Irmão de vítima joga sapato contra Breivik durante julgamento

Por Da Redação
11 Maio 2012, 10h30

(Atualiza com novos dados e declarações de Breivik).

Copenhague, 11 mai (EFE).- O irmão de uma das vítimas do massacre da ilha de Utoeya jogou um sapato contra o ultradireitista e fundamentalista cristão Anders Behring Breivik nesta sexta-feira durante o julgamento em Oslo pelos atentados do último dia 22 de julho na Noruega, nos quais morreram 77 pessoas.

‘Assassino! Você matou meu irmão! Vá para o inferno!’, gritou em inglês em várias ocasiões o indivíduo, que foi retirado da sala por vários policiais, informou a televisão pública norueguesa ‘NRK’.

Trata-se de um jovem curdo iraquiano, presente em Oslo para acompanhar o julgamento. Seu irmão morava na Noruega após receber status de refugiado e foi assassinado em Utoeya, segundo explicou o advogado da família à agência ‘NTB’.

Breivik não foi atingido pelo sapato, que acabou acertando uma de suas advogadas, Vibeke Hein Bæra, mas sem maiores consequências.

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A juíza principal do caso, Wenche Elizabeth Arntzen, decretou uma pausa e o julgamento foi retomado minutos depois.

‘Se quer atirar alguma coisa, atire em mim da próxima vez, não em meus advogados’, disse Breivik ao entrar de novo na sala dirigindo-se aos familiares das vítimas, segundo explicou a ‘NRK’ o responsável por sua defesa, Geir Lippestad.

A ação do jovem iraquiano provocou os aplausos de várias pessoas presentes na sala, na qual havia familiares das vítimas e sobreviventes do massacre, enquanto outras romperam em lágrimas, segundo o site do jornal norueguês ‘VG’.

O incidente ocorreu na primeira parte da audiência de hoje, dedicada às autópsias das últimas vítimas da ilha de Utoeya, ao oeste de Oslo e onde Breivik cometeu um massacre no acampamento da Juventude Trabalhista, onde morreram 69 pessoas.

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Ao fim das explicações da legista, acompanhadas por uma apresentação de cada vítima por seus representantes legais, Breivik quis esclarecer que tinha sido vítima de um ataque.

‘Fui atacado em um local, perto da casa de máquinas. Uma pessoa me lançou um objeto e acertou meu rosto. Só queria dizer isso’, afirmou.

Foi exatamente nesse local que Breivik se fez passar por um policial e matou 14 pessoas a tiros.

Na audiência de ontem um sobrevivente relatou como quando saiu à superfície após mergulhar na água, viu que o ultradireitista de 33 anos apontava em sua direção com uma espingarda, mas não disparou.

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‘O motivo de não ter disparado foi porque o carregador estava vazio’, disse Breivik, que detalhou que os tiros na cabeça de suas vítimas eram os últimos que disparava. EFE

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