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Breivik é são e responsável por seus atos, diz relatório

Novo parecer médico será levado em consideração em julgamento de atirador

Por Da Redação
10 abr 2012, 08h39

O ultradireitista norueguês Anders Behring Breivik, autor confesso dos atentados de 22 de julho de 2011 na Noruega, está em plena posse de suas faculdades mentais e é penalmente responsável por seus atos, segundo um relatório psiquiátrico divulgado nesta terça-feira.

Entenda o caso

  1. • No dia 22 de julho de 2011, dois ataques coordenados espalham pânico pela capital norueguesa, Oslo, deixando 77 mortos.
  2. • No primeiro, um carro-bomba explodiu no distrito governamental atingindo a sede do governo e matando oito pessoas.
  3. • Pouco tempo depois, um homem invade a ilha de Utoya e atira a esmo contra um acampamento da juventude social-democrata, matando 69 pessoas.
  4. • O norueguês ultradireitista Anders Behring Breivik, de 32 anos, é preso e assume a autoria dos atentados.

Leia mais no Tema ‘Terror em Oslo’

“A principal conclusão dos especialistas é de que Breivik não estava psicótico durante suas ações em 22 de julho de 2011”, disse nesta terça-feira em comunicado o tribunal de Oslo. “Isso significa que ele é considerado criminalmente responsável”.

O primeiro estudo, realizado por outra equipe de psiquiatras e apresentado em novembro, havia concluído que Breivik não está legalmente capacitado para ser julgado, ao considerar que sofre de esquizofrenia paranoica e que se encontrava em estado psicótico quando realizou os atentados.

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Sanidade – Os dois relatórios psiquiátricos farão parte das provas apresentadas ao longo do julgamento contra Breivik, que começará na próxima segunda-feira e durará dez semanas. A questão da sanidade mental do ultradireitista é importante para determinar se ele deve ser enviado para a prisão ou para um hospício.

Na semana passada, Breivik insistiu que é ‘mentalmente estável’ e especificou que 80% do primeiro relatório psiquiátrico estava errado. Em uma carta enviada ao tabloide norueguês Verdans Gang, o atirador de Oslo disse que ser mandado para o hospício seria ‘um destino pior que a morte’. “Mandar um ativista político para um hospício é mais sádico e diabólico do que matá-lo”, escreveu.

(Com agência EFE)

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