Após despencar na bolsa, CEO da United se desculpa novamente

A companhia aérea chegou a perder 1 bilhão de dólares em valor de mercado nesta terça-feira

Por Da redação
11 abr 2017, 17h56

CEO da United Airlines Oscar Munoz (Lucas Jackson/Reuters)

O incidente do último domingo em que um passageiro foi arrastado a força de um avião da United Airlines, jogou a empresa em uma grave crise de relações públicas e derrubou suas ações na bolsa. A companhia aérea chegou a perder 1 bilhão de dólares em valor de mercado nesta terça-feira, forçando Oscar Munoz, CEO da United, a desculpar-se pela segunda vez pelo episódio.

Em nota, Munoz declarou: “O evento realmente horrível que ocorreu neste voo tem suscitado muitas respostas de todos nós: indignação, raiva, decepção. Eu compartilho todos esses sentimentos, e um acima de tudo: minhas mais profundas desculpas. Como você, eu continuo a ser perturbado pelo que aconteceu neste voo e peço profundas desculpas ao cliente que foi removido à força e a todos os clientes a bordo. Ninguém deve ser maltratado dessa maneira”.

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O executivo divulgou o segundo pedido de desculpas após o vazamento de um email interno em que afirma que seus funcionários agiram da maneira correta. Um dia antes, na segunda-feira, o executivo havia pedido desculpas em nome da companhia aérea por “ter de reacomodar” passageiros. O tom superficial das primeiras desculpas já não havia agradado, mas o descaso da mensagem interna deu ao caso ares de tragicomédia. “Eu quero que você saiba que assumimos a responsabilidade total e vamos trabalhar para torná-lo certo.(…) Eu prometo que vamos fazer melhor”, completou Munoz na nova declaração. O mea-culpa amenizou as perdas do dia, calculadas em 257 milhões de dólares no fechamento da bolsa americana.