Goleiro tem estado mais grave, segundo boletim da Chapecoense

De acordo com o clube, os outros dois jogadores que sobreviveram à queda estão em estado crítico, porém apresentam melhora

Por Da redação
Atualizado em 30 nov 2016, 19h23 - Publicado em 30 nov 2016, 18h57

O quadro clínico do goleiro Jackson Follmann, que teve a perna direita amputada, é o mais grave entre os três jogadores da Chapecoense que seguem internados em Medellín, na Colômbia, vítimas da queda do avião que levava a delegação da equipe catarinense para a primeira partida da decisão da Copa Sul-Americana. De acordo com boletim médico emitido nesta quarta-feira pelo clube, Follmann pode ter o pé esquerdo amputado também. “Ainda assim, seu quadro é estável, apesar de requerer mais cuidados”, diz o documento.

De acordo com a Chapecoense, os outros jogadores que sobreviveram à queda estão em estado crítico, porém apresentam melhora. O zagueiro Neto – último dos resgatados nos escombros – oferece boas perspectivas segundo os médicos e o lateral Allan Ruschel foi submetido a uma cirurgia na coluna vertebral, mas está com movimentos normais nos membros superiores e inferiores. “Apesar das múltiplas escoriações e do estado crítico, (Alan Ruschel) está estabilizado e também oferece perspectiva de melhora”, relata o clube.

O jornalista Rafael Henzel, que trabalha em uma rádio de Chapecó, é o outro brasileiro resgatado com vida. O boletim diz que ele teve um trauma torácico e uma fratura na perna, mas que assim como os outros a tendência é só de melhoras, apesar da condição crítica.

O relatório diz que agora a maior preocupação é o risco de infecção, já que os ferimentos apresentavam alto nível de contaminação. “Ainda não há previsão sobre a alta dos pacientes, mas a equipe médica da Chapecoense tranquiliza a todos. A estrutura e os cuidados oferecidos estão sendo os melhores possíveis”, garante a o clube.