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Crítica: Arquitetura da Rio-2016 é pouco alegre, diz The Guardian

Publicação britânica completa que prédios do parque olímpico não fogem do esperado em uma edição dos Jogos com dificuldades financeiras

Por Da redação
Atualizado em 10 ago 2016, 08h57 - Publicado em 10 ago 2016, 08h51

Um articulista do jornal britânico The Guardian avaliou a arquitetura dos prédios do parque olímpico do Rio de Janeiro como simples e pouco alegre. Mas, para Oliver Wainwright, colunista especializado em arquitetura e design, o resultado, digamos, austero já era esperado para uma edição dos Jogos que trabalhou com limitação no orçamento devido à crise financeira do país.

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A publicação britânica destaca que grande parte das arenas esportivas no parque olímpico são temporárias, e que darão espaço a luxuosos apartamentos após os Jogos. E que a favela com 600 famílias que existia ali foi demolida para ceder a área ao mega-evento.

O jornalista vê com bons olhos a ideia por trás da Arena do Futuro, sede das partidas de handebol, projetada em parceria por um escritório brasileiro de arquitetura e um britânico. Após a Rio-2016, o estádio será desmontado e partes da sua estrutura servirão para a construção de quatro escolas públicas. Segundo Wainwright, em Londres-2012 existia um plano similar para algumas das obras, que não chegou a ser concluído devido ao alto custo de adaptação.

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Arena do Futuro, no Rio de Janeiro (RJ)
Arena do Futuro, no Rio de Janeiro (RJ) (Rio 2016/Divulgação)

O artigo ainda relembra os diversos desafios que a Rio-2016 enfrentou, como a queda de uma rampa na arena da vela, e os diversos problemas na vila olímpica, que são prédios de alto padrão, mas com muitos vazamentos, infiltrações, mofo e buracos no teto dos apartamentos.

Os elogios da publicação britânica foram para o design dos mascotes, feito pela Birdo, uma empresa de animação paulista. Segundo o articulista, Vinícius e Tom são tão alegres que faziam os atletas esquecerem os apartamentos quebrados na vila olímpica.

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A pira olímpica também foi elogiada pelo jornal britânico, devido à sua mensagem de consciência ambiental, com a menor chama das edições recentes dos Jogos, e pela belíssima escultura do americano Anthony Howe, que a completa — uma espécie de mandala que gira sem parar.

Turistas tiram fotos em frente a pira olímpica próxima a Igreja da Candelaria
Turistas tiram fotos em frente a pira olímpica próxima à Igreja da Candelaria (Chris McGrath/Getty Images)

 

 

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