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‘Prévia do PIB’ reafirma quadro de recuo da economia em outubro

No mês, IBC-Br, indicador medido pelo Banco Central, recuou 0,48%; em 12 meses, queda da atividade econômica é de 5,29%

Por Da redação
Atualizado em 15 dez 2016, 10h07 - Publicado em 15 dez 2016, 10h04

A atividade econômica do Brasil recuou em outubro pela quarta vez seguida e aprofundou o ritmo de contração, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,48% em outubro na comparação com o mês anterior. Em setembro, o índice caiu 0,08%, em dado revisado pelo BC – o Banco Central havia revelado anteriormente uma alta de 0,15%.

Essa foi a oitava vez que o indicador apresentou perdas neste ano, tendo registrado avanços apenas em abril e junho. A expectativa em pesquisa da agência Reuters era de queda de 0,5% em outubro.

Na comparação com outubro do ano passado, o IBC-Br recuou 3,88%. No acumulado em doze meses, por sua vez, a queda chegou a 5,29%, sempre em números dessazonalizados.

Depois de a economia brasileira encolher 0,8% no terceiro trimestre em comparação com os três meses anteriores, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a atividade ainda não dá sinais de retomada. Esse quadro dificulta a recuperação esperada para 2017.

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Em outubro, a produção industrial recuou 1,1% em relação ao mês anterior, no pior resultado para o mês em três anos. Já as vendas no varejo tiveram o pior mês de outubro em oito anos após após queda de 0,8%.

No setor de serviços, a fraqueza agravou-se em outubro, quando houve queda de 2,4% em relação a setembro. Foi a maior queda registrada na série histórica, iniciada em 2012.

Esses resultados vêm provocando reduções constantes nas expectativas de crescimento para 2017. A pesquisa Focus, do BC, mostra que a expectativa dos economistas já é de um crescimento de apenas 0,7% no ano que vem.

O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, além do impacto dos impostos sobre os produtos.

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