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No segundo dia de protesto, garis interditam via em Ipanema

Grevistas desafiam a Prefeitura e se recusam a voltar ao trabalho. Enquanto isso, montanhas de lixo se acumulam em diversas ruas do Rio

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
4 mar 2014, 18h29

Um grupo de cerca de 300 garis fazem novo protesto nesta terça-feira, no Rio. Os grevistas, que bloquearam vias na região central da cidade durante a manhã, interditaram por volta a Avenida Vieira Souto, em Ipanema, na Zona Sul, por volta das 17h. O grupo não aceitou as condições do acordo assinado na segunda-feira entre a Prefeitura do Rio e o sindicato da categoria para suspender a paralisação.

A manifestação começou minutos antes do desfile da Banda de Ipanema e causa retenções no trânsito do bairro em um dia em que problemas de tráfego já estavam previstos devido ao desfile carnavalesco, que deverá reunir 80.000 foliões.

Os grevistas chegaram a Ipanema de metrô depois de protestar em frente à sede da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova. Eles dizem não reconhecer o Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro como representante da categoria. Nem mesmo o ultimato da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), que prometeu demitir os que insistissem na greve, fez o grupo interromper a paralisação iniciada na madrugada de sábado.

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Em nota, a Comlurb informou que começou o processo de demissão de cerca de 300 garis que não se apresentaram para trabalhar. A prefeitura insiste em afirmar que a greve é um movimento de um “grupo sem representatividade”, mas um breve passeio pelas principais ruas do Rio mostra que não é bem assim. Montanhas de lixo se acumulam em diversas vias, prejudicando moradores, comerciantes e foliões principalmente em áreas do Centro e da Zona Norte. Em alguns locais, os foliões são obrigados a caminhar no meio da rua para não pisar no rastro de sujeira.

Aumento – A paralisação dos garis durante o carnaval levou a Prefeitura do Rio a convocar uma reunião de emergência na segunda-feira. Depois do encontro, a Comlurb anunciou a assinatura de um acordo que garante aumento e outros benefícios aos 15.000 garis da cidade. Procurada, a Comlurb afirmou que uma comissão formada por dez grevistas participou da reunião em que foi assinado o contrato e que não há previsão de novo encontro.

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