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Poder de Roberto Alvim no governo vem diretamente de Bolsonaro

Secretário de Cultura esmagou adversários no governo usando a proximidade com o clã presidencial. Agora, mede forças com a comunidade judaica

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jan 2020, 10h53 - Publicado em 17 jan 2020, 10h39

Jair Bolsonaro passou seu primeiro ano de governo exercitando a arte de chocar com as palavras. Foram muitos episódios em que declarações não batiam com a liturgia do cargo mais importante da República.

Esse comportamento leva uma ala do governo, inclusive no Ministério do Turismo, a acreditar que o presidente não dará a cabeça de Roberto Alvim, o secretário de Cultura com queda por discursos nazistas.

Bolsonaro pode inclusive até achar graça das manifestações de repúdio nas redes contra Alvim, apostam esses interlocutores. “Quer pregar alguém na cadeira de ministro? É só a imprensa ou alguém da oposição tentar pressionar Bolsonaro dizendo que ele tem que demitir”, diz um auxiliar palaciano, explicando como o presidente costuma lidar com pressões.

Não é segredo no governo que Alvim chegou onde chegou por ter forte influência junto ao clã Bolsonaro.

Foi para a Funarte a pedido do presidente. Lá atacou, por exemplo, Fernanda Montenegro já mostrando seu gosto pela discórdia. Quando soube que o presidente iria nomeá-lo para a Cultura, Osmar Terra, da Cidadania, tratou de correr para se livrar da secretaria, então no guarda-chuva do seu ministério. Sobrou para o chefe do Turismo que, debilitado por seus próprios problemas com a Justiça, não teve como recusar o funcionário problemático.

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Alvim virou secretário, demitiu todo o quadro técnico do órgão e colocou no lugar uma turma tão particular em seus pensamentos quanto o próprio Alvim e sua fala nazista.

É essa gordura que o secretário resolveu queimar ao mexer com outra força dentro do governo, a comunidade judaica.

Há pouco, Alvim disse o seguinte na Rádio Gaúcha: “O presidente Bolsonaro me procurou hoje de manhã. Eu li pra ele e falei sobre a coincidência retórica. Eu vejo, claro, a necessidade de que eu me explique. Mas, por outro lado, a vinculação com campos de extermínio é produto de má intencionalidade ou analfabetismo funcional.”

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