As maquininhas de pagamento vão desaparecer?
Os pagamentos virtuais vinham ganhando escala nos últimos anos e dispararam com a pandemia do novo coronavírus

Os pagamentos virtuais vinham ganhando escala nos últimos anos, mas, até então, tinham difícil penetração nas classes mais baixas. O cenário, no entanto, mudou com a pandemia do novo coronavírus. O uso da tecnologia para compras virtuais, seja roupas ou alimentos, disparou.
Hoje, já é possível fazer compras via QR Code, reconhecimento facial e por conexão via radiofrequência. Se trata de uma tecnologia conhecida como NFC, que é só de aproximar o cartão da maquininha, esta reconhece seus dados, e efetua a transação. O pagamento sem contato deve ganhar espaço no chamado “novo normal” do dia a dia, como uma medida mais segura em tempos de coronavírus.
O mercado precisou se reinventar e se adaptar à nova realidade, tanto que já tem empresa de meio de pagamento em parceria com redes sociais. O ciclo de inovação deste mercado é centralizar os pagamentos por meio de smartphones: seja pelo WhatsApp ou por quaisquer outros aplicativos.
Segundo números da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), 38,3% dos pagamentos efetuados no Brasil já são realizados por meios eletrônicos, virtualmente ou presencialmente. Este número deve subir para 60% em dois anos.