É Carnaval, tempo de ser feliz. Durante esses quatro dias que antecedem os sacrifícios e penitências da Quaresma, a ordem é pular de alegria até o sol raiar, em um misto de prazer, amores fugazes, risos e purpurina.
Enquanto a festa durar, reinará, soberana — ou, pelo menos, torce-se para que isso aconteça —, aquela tal felicidade, estado de espírito que a canção de Tom Jobim e Vinicius de Moraes comparou à “gota de orvalho numa pétala de flor”. Mas a mesma balada ensina que a “doce ilusão do Carnaval” tem prazo de validade, “pra tudo se acabar na quarta-feira”.
E aí, na hora de encarar de novo os prazos, o chefe, o trânsito, as contas, vem a pergunta: mas é preciso acabar assim? O avanço da ciência no estudo da felicidade tem uma resposta clara: sim, é preciso, e a culpa é do hipotálamo, uma região do nosso cérebro.
Apesar da alegria do Carnaval ser passageira, novos estudos científicos comprovam que a felicidade duradoura é possível, sim. E ela exige perseverança — e amigos. Confira mais na matéria de capa da VEJA desta semana e neste ‘Última Edição’