2019: O ano do futebol feminino
O repórter Alexandre Senechal e o editor assistente de Veja, Luiz Felipe Castro, comentam do cenário do futebol feminino
![Atacante Marta, da seleção brasileira de futebol feminino, lamenta derrota contra o Canadá na disputa pelo bronze da Rio-2016](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/08/marta-derrota1.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Uma verdadeira revolução feminina está agitando os gramados. Jogadoras de futebol de todo o mundo estão se erguendo contra o status quo e lutando por melhores condições de trabalho, mas, principalmente, por respeito.
Na Copa do Mundo feminina de futebol de 2015 no Canadá a seleção dos Estados Unidos foi a campeã e como prêmio o time feminino recebeu 1,7 milhão pelo título. Já a seleção masculina ganhou 5,4 milhões após eliminação no Brasil 2014. Que acabou incentivando as atletas na luta por uma equiparação salarial.
Aqui no Brasil, por exigência do Profut, o programa de renegociação das dívidas dos clubes com o Estado, e pelos regulamentos da Conmebol e da CBF, os times masculinos desenvolveram equipes femininas, o que aumentou a participação nas duas divisões profissionais do país para 52 equipes. Como se vê, as mudanças vêm de longe — e agora, ao que parece, estão chegando ao ponto de fervura.