Anvisa libera compra de 6 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac
Aval, porém, não indica que as doses poderão ser aplicadas. Isso ainda dependerá do resultado dos testes clínicos e do registro da vacina no país
Nesta sexta-feira, 23 de outubro, a Anvisa liberou a importação de seis milhões de doses da Coronavac, vacina criada pelo laboratório chinês Sinovac. A compra será feita no âmbito do programa de imunização da doença desenvolvido pelo Instituto Butantan, em São Paulo. A expectativa é que, até o fim do ano, o instituto consiga produzir outras 40 milhões de doses — sendo essas 6 milhões primeiras 100% produzidas na China. O restante será produzido a partir do princípio ativo importado.
A vacina chinesa tem sido alvo de uma polêmica por conta da intenção do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de utilizá-la como a principal do programa de imunização do governo federal. O presidente Jair Bolsonaro, pressionado por aliados, desautorizou o ministro.
O governador de São Paulo, João Doria, depois dos desentendimentos sobre a participação do Governo Federal na distribuição da vacina chinesa, afirmou estar aberto ao diálogo com o presidente Jair Bolsonaro.
Nas últimas 24 horas, foram 30.026 novos casos de coronavírus e 571 mortes causadas pela doença, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No total, o país acumula agora 5.353.656 infectados, 156.471 óbitos e 4.797.872 recuperados. A média móvel dos últimos sete dias é de 23.091 casos e de 465 mortes.
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