O que pensam as feministas de direita
VEJA entrevistou cinco eleitoras que defendem um governo forte na defesa dos direitos das mulheres, mas políticas econômicas liberais
O grupo de mulheres que foi entrevistado por VEJA está na casa dos 40 anos. São profissionais bem-sucedidas de diversas áreas profissionais, que já encararam obstáculos no mercado de trabalho pelo simples fato de serem do sexo feminino. Elas se consideram feministas, mas se identificam com pautas da direita.
Uma de suas bandeiras comuns é a busca por aumentar a participação delas na política e nos cargos eletivos. Outra é a preocupação com a educação, vista como essencial para o enfrentamento da violência, para a melhoria das condições de vida e da consciência sobre seus direitos e espaços.
Elas refutam fichas-sujas e extremismos — na política e no movimento feminista — e procuram candidatos que estejam atentos à pauta feminina e também à governança da máquina pública. Elas pregam o empoderamento, lutam pelo fim da violência contra a mulher, querem direitos iguais, participar da política, ter vez e voz. Pautas que, tradicionalmente, têm sido mais associadas à esquerda.