No Brasil, já existem 338 startups voltadas ao agronegócio
Por Da Redação
Atualizado em 4 fev 2019, 10h00 - Publicado em 4 fev 2019, 10h00
Está comprovado: unir a tecnologia ao agronegócio pode facilitar a rotina do produtor rural. Exemplos não faltam. Em 2015, a startup Olho do Dono agilizou a pesagem de animais. Antes, o processo acontecia apenas duas vezes por ano e, devido ao grande esforço feito pelo gado, ele chegava a perder 4% de eu peso só no dia da pesagem. O cientista da computação Pedro Mannato desenvolveu uma câmera 3D capaz de mensurar o peso de cada rês só pela imagem, e transmitir a informação em tempo real para o celular do dono, em qualquer lugar do mundo.
Outra agritech – como são chamadas as startups focadas em agronegócio – foi criada pela engenheira agrônoma Gabriela Silva, que desenvolveu o Biodrop. Trata-se de uma cápsula biodegradável recheada de vespas que ajuda a mecanizar o controle biológico de pragas. Além de não ser poluente, ela pode ser lançada na lavoura por drones, diminuindo o tempo necessário para sua aplicação. Se hoje o Brasil pode exportar os melhores produtos agrícolas, no futuro poderá também exportar as tecnologias mais disruptivas do campo.
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