Festival de Cannes: Brasil e Portugal se unem em coproduções premiadas
‘Diamantino’ e ‘Chuva e cantoria na aldeia dos mortos’ ganharam prêmios no Festival de Cannes, que termina neste sábado (19)
A repórter de VEJA Raquel Carneiro acompanhou as estreias das coproduções luso-brasileiras ‘Diamantino’ e ‘Chuva e cantoria na aldeia dos mortos’ diretamente do Festival de Cannes, que termina neste sábado (19).
‘Diamantino’ conta a história de um jogador de futebol que, apesar de talentoso no esporte, tem pouca habilidade intelectual. A comédia começa na Copa da Rússia de 2018, quando Portugal consegue chegar às finais por causa do jogador famoso. Um dia antes do jogo decisivo, Diamantino encontra um barco de refugiados e abalado pelo encontro, decide adotar um exilado. O filme é uma coprodução entre Brasil, França e Portugal e foi o vencedor da Semana da Crítica, uma competição paralela à oficial do Festival de Cannes.
Também premiado no Festival, ‘Chuva e cantoria na aldeia dos mortos’ traz um olhar sobre a aldeia indígena Pedra Branca, no Tocantins. Vencedor do prêmio do júri da mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes, o filme põe em foco um jovem da tribo Krahô que se vê na obrigação de fazer uma “festa de fim de luto” após encontrar o espírito do pai morto. O longa foi gravado durante nove meses e conta com membros da comunidade que interpretam eles mesmos.