![](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/09/agatha-felix-2.jpg?quality=90&strip=info&w=960&h=639&crop=1)
A morte da menina Ágatha, que chocou o Brasil, parece uma fatalidade. Mas não é. A tragédia é um dos efeitos colaterais da política do “tiro na cabecinha”. Não por acaso, o governador Wilson Witzel, do Rio, onde aconteceu a tragédia, é um dos expoentes dessa ideia. Não se trata aqui de crucificar policiais como os vilões dessa história. Ao contrário. Eles têm de ser valorizados. Mas precisam de uma orientação clara: atirar é o último recurso. A prática não pode ser transformada na única política de Estado para segurança pública.
Nesta edição, VEJA detalha um dos caminhos que ajudam na luta contra o crime. Trata-se de um programa em Recife que promove uma presença maior do Estado em áreas conflagradas – e vem colhendo bons frutos no combate à bandidagem. Dizer que a polícia sairá atirando pode até trazer popularidade num primeiro momento. Mas não vai resolver o problema. A batalha contra a violência exige bem mais do que balas. Clique aqui e leia íntegra.