O ministro Gilmar absolve o empresário Gilmar
O advogado de defesa dos culpados de estimação não se constrange com nada
Pode um ministro do Supremo Tribunal Federal ser também o dono de uma entidade educacional que lhe rende anualmente quase 1 milhão de reais por ano? A ética, a lógica e a sensatez gritam que não. Gilmar Mendes, sempre ele, acha que sim. Sócio de um filho no comando do Instituto Brasiliense de Direito Público, como informa a edição de VEJA que acaba de chegar às bancas, explicou com a placidez dos inocentes perpétuos a duplicidade de funções: “Eu era professor antes de ser ministro”. Ele também era bacharel em Direito antes de ser ministro. Deve ser por isso que age no Supremo como se fosse advogado de defesa dos culpados de estimação.