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Sem internet, mineração de Bitcoin no Cazaquistão fica fora do ar

Governo desativou o serviço e prejudicou o poder computacional da rede de criptoativos; o país asiático é o segundo maior minerador do mundo, atrás dos EUA

Por Redação Atualizado em 7 jan 2022, 09h29 - Publicado em 6 jan 2022, 19h55

Os protestos no Cazaquistão motivados pela alta nos preços dos combustíveis derrubaram o governo local e deixaram o país em uma situação crítica. Milhares de manifestantes ficaram feridos e dezenas foram mortos, entre cidadãos revoltados e policiais que tentavam conter a violência. Além disso, tiveram um impacto direto no mercado global de criptoativos, fazendo com que a cotação do Bitcoin despencasse.

Pouco antes de oficializar a renúncia, o gabinete do presidente Kassym-Jomart Tokayev ordenou a suspensão dos serviços de internet no país. Com isso, a segunda maior rede de mineração de Bitcoin do mundo também ficou offline. Isso prejudicou a chamada hash rate, que mede o poder computacional da rede de transações do criptoativo. O Cazaquistão está atrás dos Estados Unidos e representa 18% da rede. A cotação também despencou e atingiu US$ 42.435,40, caindo abaixo de US$ 43 mil pela primeira vez desde setembro do ano passado.

O Cazaquistão conquistou essa posição de destaque na mineração de Bitcoin no ano passado. Em maio, a China baniu todos os mineradores do criptoativo, que buscaram refúgio no país vizinho. Além da proximidade geográfica, ele é um grande produtor de energia, oferecida a preços baixos – bastante inferiores aos praticados nos Estados Unidos. A mineração de Bitcoin requer enormes quantidades de energia para a realização de todas as operações e para a manutenção dos registros de cada transação.

Os serviços de internet foram restaurados no país nesta quinta-feira, mas o clima de confronto continua. Nesta quinta-feira, tropas da Rússia desembarcaram no país como parte de uma “missão de paz” solicitada pelo presidente para retomar o controle.

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