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Povo ligado: nove a cada dez brasileiros têm acesso à internet em casa

Apesar disso, Censo mostra que desigualdade persiste entre as diferentes regiões do país

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 dez 2024, 11h13

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados preliminares do Censo Demográfico 2022 sobre as características dos domicílios e revelou que nove a cada dez brasileiros (89,4%) vivem em lares com acesso à internet. Apesar deste avanço, o estudo aponta para uma desigualdade significativa entre as regiões, estados e diferentes grupos étnico-raciais.

Enquanto o Distrito Federal lidera com 96,2% dos domicílios com internet, os estados do Norte e Nordeste, com exceção de Rondônia, apresentam uma média de acesso inferior à média nacional. O Acre registra a menor porcentagem, com apenas 75,2% dos lares conectados.

A pesquisa também destaca a disparidade racial no acesso à internet: 12,9% da população preta, 12,7% da parda e 44,5% da indígena não possuem acesso domiciliar à internet. Em contraste, apenas 7,5% da população branca e 5,6% da amarela não têm acesso à rede em suas casas.

Outros bens

Essa desigualdade se reflete também na distribuição de outros bens domésticos, como a máquina de lavar roupa. Enquanto 89,8% dos domicílios na região Sul possuem máquina de lavar, esse número cai para 37,7% no Nordeste.

A disparidade racial também é evidente: 41,8% da população parda e 41,3% da preta não possuem máquina de lavar, enquanto apenas 18,9% da população branca e 10,8% da amarela se encontram na mesma situação. Entre a população indígena, a falta de acesso à máquina de lavar atinge 74%.

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O Censo 2022 optou por um questionário mais conciso em relação ao Censo de 2010, focando em itens como a posse de máquina de lavar roupa e acesso à internet, por serem indicadores relevantes da realidade socioeconômica da população.

É importante lembrar que estes dados são preliminares e passarão por ajustes para se tornarem representativos da população nacional. No entanto, o estudo já revela um retrato preocupante da desigualdade no acesso à internet e a bens básicos no Brasil, uma realidade que precisa ser enfrentada com políticas públicas eficazes.

(Com Agência Brasil)

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