Pessoas preferem interagir com robôs femininos, aponta estudo
Robôs masculinizados são menos populares em hotéis do que aqueles com traços mais ligados a características femininas

Um novo estudo, publicado no periódico científico International Journal of Hospitality Management, revelou que pessoas preferem interagir com robôs femininos em hotéis, em detrimento de robôs masculinizados. A pesquisa foi conduzida com base na participação de 170 indivíduos e trabalhou com cenários hipotéticos.
Devido à redução das equipes de grande parte do setor da hotelaria durante a pandemia, diversos estabelecimentos pelo mundo recorreram a assistentes robóticos para ajudar no contato com os hóspedes. A preferência por robôs femininos, segundo especialistas, pode se dever à estereotipização do papel feminino na sociedade e especialmente na prestação de serviços.
Assim, mulheres seriam vistas como mais submissas e solícitas, ou seja, melhores atendentes quando o assunto é cuidar dos desejos dos clientes. A força do estereótipo é tão grande que foi herdada pelos robôs.
Outra descoberta do estudo foi a predileção por máquinas que mais se assemelham a pessoas, com rostos humanizados e movimentos naturais. Dessa forma, as interações preferidas dos voluntários foram aquelas com robôs femininos e “quase” humanos.